Mais do que voltar às escolas

29/10/2021 às 15:56.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:09

Na última semana foi anunciado o retorno obrigatório dos alunos às aulas presenciais. Mas é preciso mais do que devolver o aluno para dentro da sala de aula, em que o convívio social se forma, é preciso oferecer conteúdo, estrutura e suporte capazes de permitir o desenvolvimento integral da potência que reside em cada criança.

A “humanização” das crianças é um processo social educativo, do qual são partes essenciais a sala de aula e a escola, em suporte à família, célula central da formação ética do indivíduo. Especialmente nas casas em que as circunstâncias impedem o adequado ambiente de estudo diário, ou o acesso a livros, ou naquelas em que a formação técnica ou superior não está presente, a escola acaba se transformando também em uma janela para a família como um todo, e não apenas para o aluno.

É no reconhecimento desse papel múltiplo que Minas vem investindo mais em educação do que jamais foi feito, a despeito de todos os desafios financeiros.

Pensando na escola, as reformas foram prioridade em mais de 1.000 escolas. E mesmo as que não participarão do projeto “mãos a obra” receberam dinheiro para pequenas reformas diretamente pelo caixa escolar. Quase 100 mil computadores estão sendo adquiridos para renovação da conectividade das escolas e garantia da universalização do acesso aos conteúdos digitais, para não falar na transformação em política permanente das ferramentas de ensino remoto como suplementação, por TV, streaming e conteúdos digitais.

Na formação, a oferta de 70 mil vagas de ensino profissionalizante será ampliada para mais de 100 mil vagas no próximo ano, com investimentos que superam R$ 1 bi por ano. O aluno tem de aprender a pensar o mundo, mas também tem de aprender a trabalhar e se qualificar para uma realidade do “fazer”.

Os professores não só passaram a ser pagos em dia, como tiveram reconhecido o direito à incorporação do terceiro abono salarial, distorção do governo anterior e já corrigida.

Para o ensino superior, além da regularização dos repasses às universidades estaduais, com investimentos relevantes na renovação dos seus parques tecnológicos e nomeação de mais de 400 professores, foi possível ainda socorrer as Universidades Federais localizadas em Minas, com mais de R$ 500 milhões em renovação tecnológica, equipamento de laboratórios e recuperação de espaços que garantem o suporte dessas universidades às comunidades em que se inserem e o desenvolvimento de pesquisas e trabalhos de suporte técnico relevantes para a saúde pública, para a produção agroindustrial e para a qualificação de Minas como um centro científico.

Muita coisa sendo feita para garantir que a volta às salas de aula seja muito mais do que a volta ao ensino presencial.

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