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Olhar para trás

Publicado em 27/12/2019 às 18:20.Atualizado em 27/10/2021 às 02:06.

Os últimos dias do ano serão sempre momento de olhar para trás, avaliar o que foi feito e planejar o futuro que começa logo adiante. Em um ano tomado pelo meu envolvimento nas duas primeiras cassações de vereadores de Belo Horizonte, na de Cláudio Duarte como relator e na de Wellington Magalhães como denunciante, pareceu que poucas outras coisas aconteceram ao meu redor, mas, ao fazer um balanço, minha conclusão é de que esses eventos, por tumultuados que tenham sido, representaram apenas uma pequena fração dos acontecimentos.

O primeiro semestre foi marcado pela aprovação do Plano Diretor que vai prejudicar a cidade por décadas. Fui um dos únicos cinco a votar contra esse projeto, mas nem tudo foram derrotas. Conseguimos iniciar a tramitação da Lei de Liberdade Econômica no município, instalamos a comissão de revisão do Código de Posturas e iniciamos discussões importantes, como a relativa ao aumento astronômico de moradores de rua em BH.

O início do segundo semestre foi mesmo marcado pelos processos de cassação, com meu relatório sendo aprovado pelo plenário para cassação de Cláudio Duarte, primeiro vereador da história a ser cassado em BH e, depois, com minha denúncia contra Wellington Magalhães, ex-presidente da Câmara e que frequentou a Casa com tornozeleira eletrônica até que os vereadores confirmaram o meu pedido e cassaram o mandato dele em novembro. 

Mesmo nesse período, o trabalho do gabinete acabou resultado em providências importantes, como a apresentação de projetos para revogação de 8 mil leis na cidade. Cerca de 80% de todas as leis em vigor. Foi também nesse período que acabei assumindo a presidência do Conselho de Ética Pública do Estado e inaugurando as audiências públicas para cobrar soluções definitivas para o Anel Rodoviário.

O ano terminou com a aprovação do valor das outorgas, complementando o Plano Diretor, a pedido do prefeito, resultando em um aumento de quase 40% no custo dos imóveis prontos em BH. Ainda assim, avançamos, pois a proposta inicial da prefeitura levaria a um aumento de 60%. Apesar dessa má notícia, conseguimos instalar a CPI da Andrade Gutierrez, por iniciativa minha, e demos início a investigações que podem devolver mais de R$ 2 bilhões para a cidade.

Ao fim, economizei mais de R$1 milhão aos cofres municipais neste ano. O mais econômico até aqui.

Que 2020 permita discussões mais qualificadas, produção mais útil para a cidade, por todos os seus vereadores e, quem sabe, o resgate da condição política da cidade.

 
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