Ontem (18) celebramos o Dia do Orgulho Autista, data que celebra a neurodiversidade de pessoas com espectros do autismo e reconhecer o potencial inato.
Contextualizando esse transtorno tão falado nos dias de hoje, quando você dá um “Google”, essa é a definição: O autismo, atualmente chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição caracterizada por comprometimento na comunicação e interação social, associado a padrões de comportamento restritivos e repetitivos.
Os sinais do TEA começam na primeira infância e persistem na adolescência e na vida adulta. A condição acomete cerca de 1 a 2% da população mundial, com maior prevalência no sexo masculino, e as causas são multifatoriais, com grande influência genética, mas também com participação de aspectos ambientais. Algumas outras condições podem acompanhar o TEA, como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), depressão, epilepsia e deficiência intelectual, essa com ampla variabilidade.
Contextualizado, voltamos no dia 18 de junho para entender o porquê da comemoração. Criada em 2005, através de uma iniciativa do grupo Aspies for Freedom, do Reino Unido, e, instituída para esclarecer a sociedade sobre as características únicas das pessoas diagnosticadas com algum grau do Transtorno do Espectro Autista (TEA), a data busca normalizar a neurodiversidade. Em outras palavras, busca o reconhecimento de que o funcionamento cerebral de algumas pessoas é diferente do que é considerado típico.
A comemoração, cada ano mais popular também no Brasil, conta com a adesão do Senado Federal. A intenção é demonstrar à sociedade que o autista não tem uma doença, apenas apresenta condições e características especiais que trazem desafios e também recompensas aos seus familiares e à comunidade.
Em Minas Gerais, trabalho muito por melhorias para a comunidade autista. Como representante dos cidadãos no Estado, visto a camisa e atuo na Comissão de Pessoas com transtornos ou deficiências, da qual já fui presidente, para trazer benefícios que façam a diferença na vida dessas pessoas.
O tratamento do TEA é baseado em terapias de reabilitação que devem ser direcionadas de acordo com as necessidades de cada pessoa e envolvem equipe multidisciplinar. As Apaes contribuem muito para esse processo. Por isso, o envio de verbas parlamentares é tão importante para a manutenção desse espaço tão crucial para o desenvolvimento e inserção de pessoas neurodiversas na sociedade. Em todos os anos que estou na política, sempre destinei orçamentos para amparar as associações. Tenho muito orgulho de lutar pela causa. Obrigado por me ensinarem tanto.
Feliz dia do orgulho autista!