Desde o mês de março, o Brasil tem registrado números preocupantes de ataques dentro das instituições de ensino. Circunstâncias delicadas que chamam atenção para inúmeras problemáticas existentes e futuras dentro do nosso país.

O acelerado e grande fluxo de informações quase que imediatas proporcionado pelo avanço ágil da Internet faz com que jovens entre 10 a 25 anos - média dos agressores que realizaram atos terroristas, de acordo com pesquisadores - tenham infinitos estímulos no conforto de suas casas.

No entanto, é importante ressaltar que esses incidentes não são aleatórios. Eles são o resultado de uma série de fatores sociais e culturais, como citado acima, incluindo a falta de recursos e investimentos em educação, a falta de apoio aos alunos com problemas de saúde mental, a cultura de violência que permeia a sociedade brasileira, o estímulo e o fácil acesso a armas.

Como professor, acho extremamente importante que haja capacitações coerentes para os profissionais da educação, pais e responsáveis, na tentativa de extinguir esse tipo de conduta propagada pelas mídias de massa.
Quero também parabenizar os grandes canais de comunicação que decidiram não suceder informações relacionadas aos atentados para que não gere notoriedade aos autores dos massacres.

Acredito que a educação é a chave para prevenir a violência nas escolas. Devemos trabalhar juntos para construir uma cultura de paz e respeito, onde os estudantes sintam-se seguros e respeitados. Devemos também promover a inclusão social, a empatia e o diálogo aberto e honesto. Somente assim poderemos construir um futuro mais pacífico e seguro para as nossas escolas e comunidades.