O Adotar - Adotando Vidas surgiu a partir do sonho da advogada Mônica Rodrigues em ser mãe. A história dela se assemelha à de muitas mulheres que após o casamento enfrentam dificuldades para engravidar e infelizmente em muitos casos podem não realizar o sonho da maternidade. Para não ter esse desfecho, Mônica precisou vencer a resistência e o preconceito que tinha quanto à adoção. O relato de Mônica é emocionante e ela define como uma história de milagre, porque se candidatou a adotar gêmeos, e para esse perfil o tempo de espera é de, pelo menos, dois anos, mas a Mônica em apenas dois meses viveu a alegria de estar com as filhas gêmeas nos braços. Sete meses depois, de maneira extraordinária, Mônica também conseguiu engravidar de forma natural e pôde confirmar que não há distinção no amor entre as filhas adotivas e o filho biológico.

A continuidade dessa história emocionante foi a criação do Instituto Adotar, em 2010, um projeto social sem fins lucrativos que auxilia famílias e crianças em todo Estado de Minas Gerais, e especialmente em Belo Horizonte. Fernanda Greco, irmã de Mônica, abraçou a ideia e hoje as duas estão à frente desse projeto que já auxiliou mais de 1.200 crianças em 53 casas de acolhimento. O Instituto Adotar conta com uma rede de voluntários que visitam periodicamente as casas de acolhimento promovendo ações de educação, recreação, projetos culturais, assistência médica, odontológica para as crianças e adolescentes, além da entrega de doações de alimentos, brinquedos e itens de higiene pessoal.

O instituto também oferece reuniões, palestras, encontros para casais e pessoas interessadas em adotar e campanhas de quebra de preconceitos, principalmente quanto à adoção tardia, grupos de irmãos, inter-racial e de crianças ou adolescentes com deficiência. O instituto foi além de um projeto de incentivo a adoção e atualmente desenvolve trabalhos em asilos, com pessoas em situação de rua, famílias em vulnerabilidade social, adolescentes privados de liberdade, mães que criam seus filhos sozinhas e ações em comunidades carentes.

A pandemia comprometeu os trabalhos do instituto. Além da queda no número de parceiros que ajudavam com doações, houve significativa diminuição na quantidade de voluntários que realizam as visitas, e na contramão só aumenta o número de famílias que precisam de assistência. É possível ajudar o Adotar com doações ou se tornar um voluntário, por meio do site adotaradotandovidas.com.br ou pelo Pix / CNPJ 15671055000109. Contribuindo com o projeto Adotar, você ajuda a conectar dezenas de crianças que sonham em ter uma família, as pessoas que estão à espera da oportunidade de oferecer um lar, amor e uma nova perspectiva de vida para crianças ou adolescentes.