Mais um Natal se aproxima, a data que marca uma das maiores tradições cristãs, que nos inspira a voltar a atenção àquilo que realmente importa, os valores que Cristo nos ensinou; o amor, a humildade, o perdão e a gratidão. Tempo de resistir às tentações do ego e às armadilhas do orgulho, tempo de exercitar a humildade e reforçar a importância de buscarmos a nossa melhor versão em todos os dias do ano.

2022 anuncia seu fim e surgem mais perguntas do que respostas. Os impactos de quase três anos de pandemia foram além do colapso das redes públicas e privadas de saúde, não apenas em Minas, mas ao redor do Brasil e do mundo, afetando também a educação, a cultura e a economia num geral, e tudo isso reflete em como temos passado os últimos natais. A realidade é que a pandemia afetou de certo modo a nossa maneira de se relacionar, e o Natal é sobre troca e união.

Apesar dos desafios, nosso governo tem se dedicado incessantemente a fim de buscar alternativas que possam colaborar para o restabelecimento do bem-estar geral. Os desafios são grandes, mas a motivação é maior ainda. Afinal, ver que o povo mineiro e o nosso Estado se reergueram e estão na crescente de bons resultados é gratificante; e ver que enquanto parlamentar eu posso contribuir com isso de forma ativa não tem preço.

O Natal, além de representar a data de maior prestígio dentro do Cristianismo, representa a dádiva do perdão e da união, independentemente das circunstâncias. Que esse clima natalino possa superar as divergências; muitas movidas por diferenças de opinião política, afinal, divergências políticas fazem parte de uma democracia saudável desde que não ultrapassem o limite do bom senso. E que as desavenças familiares sejam postas de lado para que as famílias se lembrem de todo o amor que as mantém unidas.

Celebrar o nascimento do Menino Jesus é uma ótima oportunidade para celebrarmos também nossos amigos, colegas de trabalho, nossos companheiros e a nossa família; seja ela de sangue ou de coração. Afinal, são estes que caminham ao nosso lado nos bons e nos maus momentos, e no fim das contas, são tudo que temos. O dinheiro é passageiro, o poder é passageiro, ficam apenas os afetos que cultivamos e laços que estabelecemos. Que o clima das datas festivas nos motive ao perdão, seja oferecendo ou recebendo o perdão.