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Tecnologia no comércio exterior tem se tornado essencial para o crescimento do setor

13/04/2023 às 18:02.
Atualizado em 13/04/2023 às 18:31

Praticamente todos os segmentos profissionais no Brasil contam com grandes gargalos que precisam ser mitigados ao máximo, para proporcionar maior agilidade nos processos. E assim como nos demais segmentos, o de importação e exportação não é diferente. Principalmente pelo fato de que a agilidade e rapidez dos processos, como um todo, representam lucratividade para as empresas que atuam com comércio exterior.

Dados recentes, apresentados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), dão conta de que as importações no Brasil ultrapassaram os 61,8 bilhões de dólares, 24% a mais que o ano anterior. Essa movimentação toda impacta, diretamente, segundo a Fundação, a nossa economia, tornando-se um dos segmentos mais essenciais para os brasileiros.

Desde partes e acessórios de veículos à medicamentos e produtos farmacêuticos, a entrada e saída de produtos passam pelos processos de importação ou exportação que precisam, cada vez mais, se adequar tecnológica e operacionalmente para atender às altas demandas dessa cadeia.

Para Claudenir Scalzer, CEO da Conexos, empresa de tecnologia especializada em desenvolvimento de softwares para o setor de Comércio Exterior, cada vez mais este mercado tem percebido a necessidade da implantação de tecnologias a favor da automatização de processos voltados para importação e exportação.

“A Conexos, por exemplo, surgiu justamente a partir da identificação deste gargalo. Um software que pudesse otimizar processos para facilitar essas operações. Sejam as empresas de trading, despachantes aduaneiros, distribuidoras ou qualquer outro segmento que lide com importação e exportação, os ‘robôs’ são capazes de desempenhar diversas atividades como consultas, declarações de importação, obtenção de licenças de importação e exportação entre diversas outras coisas”, pontua Claudenir Scalzer, CEO da Conexos.

A pouca ou, às vezes, nenhuma interferência humana, reduz consideravelmente os erros e, principalmente, proporciona a desburocratização dos processos da operação, demandando menos mão-de-obra e, consequentemente, reduzindo consideravelmente os custos da operação.

Segundo o CEO, a falta de infraestrutura e a complexidade tributária ainda são alguns dos principais gargalos do setor que, através da automatização e ‘internet das coisas’, podem ser consideravelmente melhorados, desde que considerados, entre outros elementos, a qualidade e know-how desses sistemas, já que o comércio exterior possui um alto grau de detalhes.

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