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Causa AnimalOsvaldo Lopes é ambientalista, protetor dos animais há 40 anos e Deputado Estadual por Minas Gerais

Resgate e adoção: sinônimos de amor aos animais

11/11/2021 às 14:35.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:14

Não é novidade para ninguém a grande quantidade de animais abandonados que vivem nas ruas. É comum sair de casa, caminhar um pouco e se deparar com um cão ou gato desamparado. Muitos desses estão em situação de risco ou emergência, passando fome, frio, e sujeitos a contrair doenças como Sarna, Leishmaniose e Giardíase, infecção causada por parasitas.

De acordo com a OMS - Organização Mundial da Saúde, em 2014, havia cerca de 30 milhões de animais abandonados no Brasil (20 milhões de cachorros e 10 milhões de gatos). Imagine só como a situação está hoje. No Brasil, os pets em situação de vulnerabilidade são amparados pela Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), que em seu artigo 32, prevê prisão de 2 a 5 anos a quem abandonar animais ou cometer maus-tratos. É importante estar muito atento a ela e sempre que encontrar um animal em situação de vulnerabilidade, agir o quanto antes. O Artigo 32 da Lei dispõe que abandonar animais, praticar atos de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar é crime federal e pode resultar em multa e/ou prisão.

Portanto, para denúncias, basta ligar no 181 da Secretaria de Segurança Pública (denúncia anônima), no 190 da Polícia Militar (flagrantes), no 153 da Guarda Municipal (flagrantes) ou se dirigir até a Delegacia Especializada de Investigação de Crimes Contra a Fauna (Rua Bernardo Guimarães, 1571, 2º andar, Lourdes). Informações podem ser consultadas pelo telefone (31) 3207-2500. Se você preferir fazer o resgate de um animal abandonado é necessário ter em mente a responsabilidade da ação. O recolhimento não se limita à remoção, mas também a atendimento veterinário, à acomodação, alimentação e a todos os cuidados até que ele seja definitivamente alocado. Caso ele esteja em um lugar que ofereça risco e o adotante não se sinta seguro, é fundamental chamar o Corpo de Bombeiros ou a Polícia Ambiental.

Agora, se o objetivo não for ficar com o pet, busque ajuda e promova a adoção. Mas, antes, é importante se certificar de que ele não esteja perdido: pergunte na vizinhança se alguém o conhece e leve-o a uma clínica veterinária o mais rápido possível para verificar como está a saúde dele. Será necessário um controle de pulgas, carrapatos e vacinação. A castração/esterilização é essencial, pois é um método definitivo e humanitário de prevenir a superpopulação e o abandono de cães e gatos. Para se ter uma ideia, em seis anos, uma cadela não castrada pode gerar 64 mil descendentes e uma gata, em apenas sete anos, 420 mil.⠀

Os Centros de Controle de Zoonoses (CCZ) e ONGs de proteção animal ficam com seus abrigos lotados, esperando alguém como você. Procure esses locais e veja quais medidas eles solicitam para que você possa levar um bichinho para casa. Lembre-se: adotar é um ato grandioso de amor, mas que exige muita responsabilidade!

Deputado Estadual Osvaldo Lopes (PSD/MG)

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