Neste domingo (18), teremos um novo tricampeão mundial. Tanto a França de Mbappé quanto a Argentina de Lionel Messi irão erguer a taça mais cobiçada pelas seleções pela terceira vez na história. Os franceses, inclusive, podem saborear a vitória pela segunda vez consecutiva, já que foram os campeões em 2018, na Rússia. Já os ‘hermanos’ estão sem o título desde 1986.
Para nós, brasileiros, a Copa acabou muito antes: naquela derradeira tarde do último dia 9, quando perdemos nos pênaltis para a Croácia. Agora só nos resta esperar 2026 e fazer balanços (fora do campo) do que foi bom, do que poderia ter sido melhor e daquilo que, lamentavelmente, deixou a desejar.
Antes da disputa começar, por exemplo, a expectativa da Abrasel era a de que, com as partidas da Seleção Brasileira, pudéssemos ter uma alta média de 30% no movimento até o fim da Copa. Também acreditávamos que muitas empresas iriam aproveitar esse momento para fazer as tradicionais festas de confraternização.
Porém, passada a onda verde e amarelo, a realidade foi outra, distante do que havíamos imaginado: poucas foram as confraternizações durante os jogos e muitos restaurantes de comida à quilo ou à la carte registraram queda no movimento.
Isso porque como as pessoas foram liberadas para assistir o torneio, tinham duas óbvias opções: ou iam para casa ou para os bares – estes sim, vale destacar, tiveram o tão esperado crescimento nas vendas, principalmente os que se prepararam para receber o público, seja com TVs, telões, sistema acústico de qualidade e, claro, boas promoções.
Porém, como tudo que é bom dura pouco, com a eliminação precoce do Brasil nas quartas de final, a previsão de 30% de alta caiu pela metade: 15%. Agora só nos resta concentrarmos na semana que está por vir, que antecede o Natal, marcada pelo pico das confraternizações.
Em seguida, vem o Réveillon, evento que, diga-se de passagem, não é muito significativo para os bares de Belo Horizonte e nem para a própria cidade, conhecida por exportar turistas para o litoral.
A boa notícia é que o Carnaval está logo ali na esquina e, em janeiro, já começam os preparativos para esta que, certamente, será uma das maiores festas de rua depois de dois anos sem folia. Ou seja: entre esperanças, tropeços, acertos e erros, seguimos, afinal somos brasileiros e brasileiro, como todos sabem, não desiste nunca. O hexa não veio, mas a vida não pode parar!