Há quatro anos, quando o deputado Agostinho Patrus tomou a decisão de concorrer às eleições, para tentar o segundo mandato como deputado estadual, gentilmente me convidou a assumir seu lugar na coordenação da Frente da Gastronomia Mineira (FGM). Para quem não sabe este grupo coletivo, fundado em maio de 2013, tornou-se um importante órgão para fomentar, consolidar e apoiar as ações voltadas ao desenvolvimento da gastronomia em nosso estado.
Na época, aceitei o desafio pensando que a missão não seria complexa, mas fácil de ser cumprida. Ledo engano: à principio tive uma dificuldade muito grande para fazer com que os processos fluíssem de forma mais rápida, tal como estava acostumado na presidência da Abrasel-MG.
Graças a Deus e a todos os membros da FGM, com os quais tive a felicidade de trabalhar, o caminho foi de êxito. Nesses quatro anos em que estive na coordenação do grupo, fizemos ele andar e ser encorpado. Fomos protagonistas de vários acontecimentos importantes que, sem dúvida, elevaram o patamar da nossa amada cozinha mineira.
Apesar das alegrias e dissabores, olho para trás e constato que consegui cumprir todos os objetivos traçados, desde o momento em que Agostinho me passou o bastão. Participamos ativamente, por exemplo, da criação do dossiê enviado à UNESCO, que concedeu a Belo Horizonte o título de Cidade Criativa da Gastronomia, em 2019. Uma conquista para ficar na memória. Também fomos atores fundamentais na elaboração, em parceria com o Governo de Minas Gerais, do Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira.
Só em 2020, a FGM esteve ainda mais conectada à Abrasel, por meio de seu presidente-executivo, Paulo Solmucci; à Belotur, comandada por Gilberto Castro; e com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (SECULT-MG), representada pelo secretário Leônidas Oliveira. Todos extremamente engajados em ajudar a minimizar os impactos da pandemia sobre o segmento de alimentação fora do lar.
O sentimento hoje é de gratidão e dever cumprido. Compreendo que ainda há muito trabalho a ser desenvolvido, mas me sinto honrado ter feito parte dessa história de construção coletiva.
Agradeço aos parceiros e amigos que caminharam a meu lado neste período, bem como a todos os membros da FGM. Como todo ciclo que se fecha, sigo, a partir de agora, para outras empreitadas e projetos no segmento de alimentação fora do lar, minha paixão desde os nove anos de idade, quando comecei a trabalhar no restaurante Maria das Tranças
Deixo a coordenação da Frente da Gastronomia Mineira sob os cuidados do meu colega, Edson Puiati, exímio chef de cozinha, com currículo vasto no meio gastronômico e que transita com competência neste segmento.
Novos projetos estão por vir. Viva!