Trago boas novas: a Selic não é mais parâmetro para cálculo dos juros do Pronampe, portanto, os eventuais aumentos da taxa criada no final dos anos 70 pelo Banco Central não influenciarão no custo do empréstimo, tal como vinha acontecendo desde que a linha de crédito foi instituída em meados de 2020. O anúncio foi feito hoje pelo governo federal e sinaliza como uma medida crucial de amparo aos donos de bares e restaurantes neste momento de retomada, em que o setor ainda se encontra bastante fragilizado.
Já o Senado acaba de ampliar o limite de faturamento de empresas do Simples Nacional. Agora ele passa dos atuais R$ 4,8 milhões para R$ 8,47 milhões ao ano. Com isso, donos de empresas que corriam o risco de desenquadramento do regime por falta de pagamento podem dormir mais tranquilos, já que a ameaça cai por terra com a novidade.
E por falar em Simples Nacional, a Prefeitura de Belo Horizonte acatou, hoje, pedido da Abrasel com relação à isenção dos pagamentos do imposto para o segmento de bares e restaurantes, referentes a 2020, 21 e 22, períodos em que fomos e ainda somos severamente impactados pela pandemia.
Outra boa notícia para este 1º de abril: após constante redução dos índices epidemiológicos da Covid-19 em Belo Horizonte, a administração municipal decreta o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados. A medida facilitará a operação em bares e restaurantes já que os funcionários não mais precisarão trocar os protetores faciais a cada duas horas e evitará risco de punições a clientes que eventualmente não utilizem o acessório durante deslocamento nas dependências dos estabelecimentos.
E no nosso ‘jornal da felicidade’, destaque ainda para o Carnaval: como forma de compensar a ausência da festa, que pela segunda vez consecutiva ficou de fora do nosso calendário, o prefeito recém-empossado, Fuad Noman, decretou que a cidade receberá desfiles dos tradicionais megablocos da capital durante o feriado de Semana Santa. A medida vem para fomentar a economia e o turismo dos diversos setores da economia belo-horizontina, incluindo o de bares e restaurantes.
Para fechar com chave de ouro: editais da Belotur, não abertos em 2020 e 21, em função da pandemia, serão incorporados aos deste ano. Sendo assim, a verba prevista para muitos dos setores e entidades que fomentam o turismo e gastronomia em nossa cidade será três vezes maior.
Vamos voltar a realidade? Como seria bom se todos esses nossos pleitos se tornassem fatos nos noticiários de hoje, mas como o ‘sextou’ é em ritmo de 1º de abril, Dia da Mentira, deixo aqui um pouco de ilusão e um misto de vontade. Só me resta sonhar para que um dia tudo isso se concretize.