Ricardo RodriguesConselheiro da Abrasel-MG, Diretor do restaurante Maria das Tranças e da Cruz Vermelha, Mentor, Palestrante e Consultor Sebrae

Um novo belo horizonte

Publicado em 14/04/2023 às 06:00.

Estar aberto e receptivo às mudanças faz parte da vida, afinal nem relógio fica parado no tempo. Mudar e ir em busca do novo é a essência do ser humano, consequentemente dos espaços que eles ocupam. O Centro de Belo Horizonte, por exemplo, vai passar por uma revitalização, que tem sido tema de importantes discussões.

Intitulada "Centro de Todo Mundo", a proposta da prefeitura visa requalificar e dar "cara nova" a locais, com medidas como a ampliação do funcionamento do Parque Municipal, o fechamento da rua Sapucaí para trânsito aos domingos – essas duas primeiras já em vigor -, reconstituição da Praça da Independência, na Avenida Afonso Pena, entre as ruas da Bahia e Tamoios, corredores exclusivos de ônibus, etc. Essas ações são fundamentais para transformar áreas degradadas em locais de atividades comerciais e culturais.

Acredito que a sociedade civil tem papel importante nesse processo de mudanças, mas não só ela. É essencial que as medidas propostas pela PBH também tenham a participação ativa das entidades e representantes dos setores comerciais, afinal todos nós, sem exceção, formamos e constituímos uma cidade, que nada mais é que órgão vivo, dinâmico e pulsante. No último dia 28, inclusive, diversos segmentos do comércio e serviços da capital se reuniram com a prefeitura para discutir os impactos das novidades que estão por vir. E se olharmos os cases de outras metrópoles, o que nos espera, certamente, será bom.

Vejam só a zona portuária, no Rio de Janeiro, por exemplo, que passou por um processo semelhante de revitalização nos últimos anos e hoje tornou-se uma região vibrante de gastronomia e atrativos turísticos, entre eles os renomados Museu do Amanhã e AquaRio. Acredito que Belo Horizonte pode seguir pelo mesmo caminho e se transformar em uma cidade ainda mais criativa, especialmente no que se refere à gastronomia.

Esse processo de uma nova BH, por sinal, já começou nos idos de 2012. Se compararmos, por exemplo, a rua Sapucaí, que há 11 anos era extremamente degradada e perigosa, vamos perceber que (sim) evoluímos. Mas ainda é possível evoluir mais, já que o tempo não para.

Essa evolução, obviamente, perpassa pelo investimento em segurança. Não podemos nos esquecer que um cartão-postal tem que ter credibilidade e confiabilidade para todos que aqui vivem bem como para todos que aqui chegarem. No mais, que sejam auspiciosos os novos tempos. Sou do time dos otimistas e, definitivamente, torço para que tudo dê certo, afinal o desenvolvimento é sempre bem-vindo. BH é uma jovem menina, destemida e que não tem medo de mudar. Mudar, por sinal, é a tônica da vida...

*Conselheiro da Abrasel-MG, Diretor do restaurante Maria das Tranças e da Cruz Vermelha, Mentor, Palestrante e Consultor Sebrae

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