Gestor de Futebol pela CBF Academy e pela Universidade do Futebol, pós-graduado em Direito Desportivo e Negócios no Esporte.

Afinal de contas, o futebol merece ser estudado?

Publicado em 12/07/2022 às 06:00.

Olá, muito prazer. Bem-vindo ao nosso primeiro encontro neste espaço. A partir de hoje, vamos refletir juntos sobre a gestão esportiva e o futebol, um dos maiores patrimônios sociais e culturais do povo brasileiro.

Antes de mais nada, gostaria de me apresentar: meu nome é Caio e sou um militante aguerrido para um futebol mais profissional e bem gerido no Brasil. Acredito fielmente na transformação do futebol através da educação e na transformação da educação através do futebol. Destarte, parece ser redundante afirmar, mas impreterivelmente só teremos um futebol melhor através da educação e capacitação dos profissionais envolvidos. Por sua vez, a capilaridade social proporcionada pelo futebol pode servir de exemplo e influência positiva a milhões de pessoas, auxiliando no desenvolvimento educacional em uma contínua simbiose.

Mas, afinal: o futebol merece ser estudado? Gosto muito da frase empenhada pela Universidade do Futebol, na qual afirma que “o futebol é admirado por milhões, praticado por muitos, mas, infelizmente, estudado por poucos”. Detentor de um market share de 0,72% do PIB, o esporte das multidões gera anualmente cerca de 350 mil empregos diretos e indiretos no Brasil. Ao redor do globo, movimenta mais de 300 bilhões de dólares por ano, dado superior ao Produto Interno Bruto da Argentina e de diversos países.

Mais do que paixão, emoção e cultura, está mais do que comprovada a importância econômica do futebol enquanto indústria do entretenimento. O futebol merece e deve ser estudado assim como qualquer outro setor profissional, dada a sua responsabilidade interdisciplinar no contexto social, seja em níveis administrativos ou técnicos. São mais de 60 profissões em disputa no seu universo.

Como diria Vitor Frade, criador da Periodização Tática, tema que abordaremos mais adiante, “o futebol é demasiado jogo para ser ciência, mas é demasiado científico para ser só um jogo”. Apesar de sua parcela aleatória dentro das quatro linhas, o impacto do futebol na sociedade reflete na imensa necessidade em debater seus avanços e um planejamento estratégico próspero, fazendo cumprir suas mais diversas funções sociais e econômicas. Vamos juntos nesta empreitada?

Até a próxima, pessoal!

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