Você sabia? Pets auxiliam na terapia de crianças com Síndrome de Down!

Publicado em 24/03/2022 às 06:00.

Como estamos na semana em que é valorizada a Síndrome de Down e suas informações gerais, sugiro a reflexão sobre a doença e a ajuda de animais no tratamento de quem se enquadra na condição genética aqui destacada.

A trissomia do cromossomo 21, ou como é conhecida, Síndrome de Down, é uma alteração genética provocada por uma falha durante a divisão embrionária. No par 21, ao invés de dois cromossomos, existem três, ocasionando algumas alterações no corpo e no intelecto dessa pessoa.

Como características dos portadores dessa síndrome estão: olhos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado e orelhas pequenas; menor estatura; tendência à obesidade e diabetes; e comprometimento intelectual, afetando a aprendizagem.

A Síndrome de Down não deve ser reconhecida como doença, mas como uma condição genética que pode trazer algumas limitações. Isso, porém, pode ser revertido caso a pessoa com Down tenha, desde cedo, uma assistência profissional multidisciplinar.

É nesse sentido que surgem as chamadas Terapias Assistidas por Animais, um tipo de tratamento inovador que utiliza da presença dos bichos para uma melhora na qualidade de vida, principalmente, de crianças e idosos. A convivência com os animais estimula brincadeiras que favorecem os exercícios e melhoram os movimentos e as funções motoras. Jogar a bolinha, colocar e tirar roupinhas que contém zípers e botões auxiliam nesse quesito. A comunicação também é exercitada, podendo melhorar também a fala e a linguagem.

Além disso, o tratamento é altamente eficaz com crianças por conta da diversão em forma de terapia. Crianças com síndromes estão acostumadas com rotinas de exames e tratamentos para manter a qualidade de vida, mas a terapia com pets é vista como um momento de descontração. A ajuda vem em forma de brincadeira, o que torna o tratamento bem mais atraente.

Estudos mostram que a presença de animais auxilia na motivação de pessoas doentes. No caso de portadores da Síndrome de Down, essa ajudinha vai além, pois auxilia tanto no desenvolvimento físico e mental quanto emocional dessas crianças.

Os cães, assim como qualquer outro animal usado nesse tipo de terapia, deve ser devidamente limpo, vacinado, livre de qualquer tipo de zoonose e devidamente adestrado. Além disso, deve ser dócil. Filhotes e cães muito velhos não devem ser usados nessa prática por serem muito agitados ou cansarem facilmente.

Por conta disso, as raças de cães mais comuns para essas terapias são Golden Retriever e Labrador, tidas como as mais indicadas para tais atividades pelo temperamento manso e tranquilo desses cachorros.

Confie no poder dos animais e ajude a melhorar a qualidade de vida do ser humano, hoje e sempre!

*Protetor dos Animais e Deputado Estadual Osvaldo Lopes

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por