​​Entenda como funciona o novo medicamento para emagrecer aprovado pela Anvisa

Publicado em 03/02/2022 às 06:00.

Nos últimos anos, o tratamento farmacológico da obesidade vem passando por uma mudança profunda. Os criticados anorexígenos, que são medicamentos à base de anfetamina e com ação direta no sistema nervoso central, já estavam em desuso e foram definitivamente proibidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2021. 

Ao mesmo tempo, caíram nas graças da comunidade médica - e dos brasileiros com maior poder aquisitivo - os inibidores de GLP-1, as famosas canetas para emagrecer das quais já falamos aqui na coluna Cuide-se. Inicialmente desenvolvidos para tratar o diabetes, esses medicamentos agem diminuindo a resistência à insulina e aumentando a sensação de saciedade. 

No fim de 2021, a Anvisa aprovou no Brasil um remédio já amplamente utilizado nos Estados Unidos e Europa, o Contrave. Trata-se de uma nova abordagem, que une duas substâncias: o antidepressivo bupropiona, muito utilizado no tratamento da compulsão alimentar, e a naltrexona, utilizado originalmente para tratar o alcoolismo. 

Juntas, as duas substâncias atuam sobre o emocional e, segundo o médico Jean Eldin, são um importante aliado para o tratamento dessa doença crônica que, na pandemia, aumentou ainda no Brasil e no Mundo - Diversas pesquisas mostraram que a combinação de isolamento social, maior consumo de bebidas alcoólicas e sedentarismo fez os ponteiros da balança subirem para boa parte da população. 

Confira, neste vídeo, as explicações do dr Jean sobre os mecanismos de ação desse novo medicamento.

Mastigação ajuda na dieta

Que mastigar bem os alimentos ajuda a digestão não é segredo. Uma nova pesquisa, porém, mostrou que esse hábito é ainda mais benéfico: a alimentação lenta e a mastigação completa ajudam a prevenir a obesidade e o ganho de peso. Isso porque o processo de mastigação aumenta o gasto de energia associado ao metabolismo dos alimentos e aumenta a motilidade intestinal – tudo resumindo a um aumento na geração de calor no corpo após a ingestão de alimentos, conhecido como termogênese induzida pela dieta (DIT).

Leia o artigo completo do estudo feito pela Universidade Waseda, no Japão, no meu site.

Falta de vitamina D e insônia

Estimativas indicam que mais da metade da população mundial tem déficit de vitamina D, essencial a todos os sistemas do corpo humano, inclusive para a manutenção da saúde óssea. Além disso, têm ficado cada vez mais evidente também a relação entre a vitamina D e uma boa noite de sono.

Um estudo feito com roedores descobriu receptores de vitamina D nas partes do cérebro que regulam o sono. Por sua vez, estudos clínicos (com humanos) descobriram que baixos níveis de vitamina D estão ligados a uma baixa qualidade do sono. Visite meu site para ver dicas importantes para identificar a carência desse nutriente e como repor.

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