Que cuidados devemos ter ao tomar medicamentos para emagrecer?

Publicado em 17/03/2022 às 10:42.

No dia 4 de fevereiro deste ano, a enfermeira Mara Abreu, 42 anos, morreu em decorrência de uma hepatite fulminante. Descobriu-se que ela fazia uso de um medicamento supostamente natural, porém proibido, para emagrecer, o chá 50 ervas.

No dia 23 do mesmo mês, a cantora Paulinha Abelha, 43 anos, também morreu. Ela usava uma combinação de remédios para perda de peso, além de anfetaminas e barbitúricos, e o laudo médico indicou que ela desenvolveu meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite A.

Os dois casos chamaram a atenção da população, uma vez que os brasileiros são os que mais recorrem a emagrecedores na América Latina, segundo o instituto Nielsen Holding - 12% das pessoas  usam, enquanto a média da região é de 8%.

Na coluna Cuide-se desta quinta-feira (17), o médico Jean Eldin explica quando os remédios para emagrecer são indicados e como utilizar de forma segura. “Hoje no Brasil temos indicações de poucos medicamentos para perda de peso, e há uma gama muito grande de fitoterápicos”, afirma. Segundo ele, esses produtos naturais são uma boa opção, mas faz um alerta: “Só usem essas substâncias se o seu médico ou nutricionista prescrever, pois eles vão saber qual o tipo, a quantidade ideal e a indicação”, diz o médico.

Esse mesmo cuidado vale para os medicamentos alopáticos. Ele cita como exemplo a sibutramina, que exige a assinatura por parte do médico de um termo de compromisso. “Algumas pessoas não podem usar, como hipertensos, cardíacos”. Ele alerta ainda o acompanhamento é essencial. Além de ter um canal aberto com o médico, fazer sempre exames para avaliar as funções hepática e renal, por exemplo. Veja o vídeo para saber mais sobre o assunto.

Calor intenso e depressão

Um estudo examinando dados médicos de mais de 2 milhões de pessoas nos EUA mostra que dias de calor extremo no verão foram associados a taxas mais altas de visitas ao departamento de emergência por problemas de saúde mental.

Os resultados sugerem que o aumento da frequência de episódios de calor extremo devido às mudanças climáticas pode ter ainda mais efeitos adversos à saúde mental, favorecendo o surgimento de depressão, ansiedade, uso de substâncias e até mesmo automutilação, segundo o professor assistente de saúde ambiental na Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston e co-autor do estudo, Amruta Nori-Sarma. Leia o artigo completo neste link.

Álcool danifica o cérebro

O hábito de beber algumas doses de álcool frequentemente está associado a danos ao cérebro, mesmo que seja pouca quantidade, de acordo com um novo estudo. Os pesquisadores analisaram dados de mais de 36 mil adultos que encontraram uma ligação entre beber e volume cerebral reduzido que começa em um nível médio de consumo de menos de uma unidade de álcool por dia – o equivalente a cerca de meia cerveja – e aumenta com cada bebida adicional.

A pesquisa revelou que passar de um a dois drinques por dia estava associado a mudanças no cérebro equivalentes ao envelhecimento de dois anos. Beber mais pesado foi associado a um pedágio ainda maior. Veja mais aqui.

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