Ansiedade, impaciência e pressa são palavras que norteiam nossas vidas em tempos atuais. Difíceis esses, diga-se de passagem.
Assim sendo, devoremos as palavras descritas pelo Presidente do CBMC (Christian Business Men Committee) International, Christopher Simpson, em recente artigo:
“Nas Escrituras lemos que Deus prometeu a Seu povo que se eles andassem em Seus caminhos, Ele lhes daria “chuva na estação certa” – e com ela, a fertilidade da terra (Levítico 26:3-4). Não uma recompensa instantânea, ou resultados sob demanda. Mas, sim, bênçãos no seu tempo determinado, de acordo com o que é adequado, de acordo com Sua divina sabedoria. Esta verdade ainda governa o mercado de trabalho nos dias atuais.
Deus não age de acordo com o nosso calendário ou expectativas. Suas ações nunca sofrem atraso, nunca se apressam, nunca saem do compasso. Ele Se move em absoluta harmonia com Sua vontade, de acordo com o que se adequa ao escopo da eternidade. E isso é profundamente desconfortável para nós. Somos treinados para medir valor pela escala dos prazos e entregas. Valorizamos a velocidade. Recompensamos as conquistas precoces. Mas Deus não é constrangido pela nossa urgência. Suas promessas não são transações; elas são baseadas em alianças. O Seu tempo não é mecânico; ele é preciso. E Seus movimentos não são arbitrários; eles são apropriados.
É por isso que a paciência é um fruto do Espírito Santo (Gálatas 5:22). Ela não é uma disposição passiva, mas uma resistência fortalecida pelo Espírito Santo. Deus nos concede paciência porque Ele vê o que não podemos ver – como a formação precisa preceder o fruto, como as raízes precisam se aprofundar antes que a colheita chegue. Esperar não é fraqueza. É a força para confiar quando tudo em nós deseja agir. Como Isaías 40:31 promete: “Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.”
Daniel Tan, um engenheiro agrícola cristão da Malásia, passou anos desenvolvendo uma ferramenta de irrigação de baixo custo para servir agricultores rurais. Ele acreditava que esse desejo vinha do Senhor, uma inovação para restaurar a dignidade e abrir as portas para o testemunho do Evangelho. Mas, por cinco anos, nada aconteceu. Demoras por parte do governo. Perda de fundos. Silêncio em resposta às suas orações. Então, no sexto ano, uma organização não governamental descobriu o protótipo de Daniel. Em poucos meses, a ferramenta estava em uso em todo o sudeste da Ásia, acompanhada de um treinamento bíblico sobre mordomia e o conceito de esperança. Mais tarde, ele percebeu que a demora não era rejeição, mas, sim, formação. Deus não estava somente preparando o produto. Ele estava preparando o homem.
É assim que Deus trabalha. Sempre com precisão. Sempre com propósito. “Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho...” (Gálatas 4:4). Jesus não veio cedo nem tarde. Ele veio no exato momento em que as estradas, as línguas e os corações estavam prontos para a redenção através de uma mensagem transformadora de vidas. Nem um segundo mais cedo. Nem um segundo mais tarde. Deus Se move quando é adequado. Seu senso de oportunidade é perfeito.
Eis a pergunta que confronta todos os discípulos no mercado de trabalho: A sua fé consegue se alinhar ao tempo de Deus? Suas orações podem mudar de “Senhor, abençoa-me agora” para “Senhor, molda minha vida, meu trabalho e minha família até que a benção que o Senhor preparou esteja verdadeiramente adequada para mim”? Você está disposto a entregar não apenas os resultados, mas também a sua agenda? A chuva virá. A terra dará fruto. Mas apenas na estação certa”.