Liberdade é o direito de atuar com autonomia, respeitando o outro e a lei. Liberdade é o direito de nascer, de viver, de ir e vir, de ter acesso à educação, à saúde e à moradia. Liberdade é ter direito de empreender e trabalhar, de expressar nossa opinião e voz com segurança.
Infelizmente temos visto de forma sútil, ou nem tanto, cada uma dessas e de outras liberdades asseguradas pela Constituição sendo usurpadas, justamente por aqueles que tanto dizem defender nossa autonomia, abusando da “liberdade”, passando por cima de direitos alheios.
Se quisermos a verdadeira liberdade, precisamos viver em um país livre e, para isso, precisamos escolher melhor aqueles que nos “representam” na esfera política. Esse ano teremos a oportunidade de reformarmos o Congresso, o Senado e as Assembleias. Apesar de termos eleições para os Executivos estaduais e federal, sabemos que na verdade aqueles que criam as leis que garantem ou roubam nossa liberdade estão no Legislativo.
Precisamos analisar, pesquisar cada proposta e candidato e votar com consciência. Infelizmente, na maioria das vezes, as eleições são jogos de cartas marcadas que vencem os que têm os partidos, o poder e o dinheiro na mão.
Deixo aqui meu sincero conselho: não vote por promessas de emprego, por tratamentos médicos, por obras, ou qualquer outro tipo de benefício próprio. Quando vendemos nosso voto, nos tornamos parte da corrupção que tanto criticamos. E matamos nosso povo e nação.
Do que adianta, por exemplo, ganhar a tão sonhada reforma da casa em troca do voto e depois não ter condições de pagar os impostos cada vez mais pesados? Ou não ter segurança em seu próprio lar por falta de políticas públicas que aquele político que ganhou de forma ilícita apoiado por você não tem o mínimo de interesse em realizar? A troca do seu voto por favores é um “benefício” que sai muito caro para você, sua família e para todo o país.
Para finalizar, quero citar o exemplo do nosso país vizinho, a Colômbia. Conhecido pelo tráfico, por Pablo Escobar, pelas guerrilhas e pela insegurança, o país tem passado por uma profunda transformação por causa do envolvimento de pessoas e instituições honestas, sérias e realmente comprometidas com a liberdade do povo na política.
Na semana passada, em suas eleições, a Colômbia elegeu Sara Castellanos, a senadora mais jovem da história do país, no dia em que completou 30 anos, idade mínima para assumir o cargo. Sua mãe, a pastora Claudia Castellanos, havia sido a primeira mulher a ser eleita senadora no país.
Esse acontecimento ressalta a importância da igreja e do povo se posicionar, ser luz e exercer influência na sociedade. Só quem de fato está comprometido com a liberdade assegura nossos direitos e fomenta a representatividade na política.
Que esse feito se repita aqui no Brasil em outubro!