Irlan MeloAdvogado, teólogo, professor universitário e vereador de BH eleito para seu segundo mandato como o 8° vereador mais votado de BH

Janja não convence: a esquerda nunca será amiga dos evangélicos

Publicado em 25/08/2025 às 06:05.


Nos últimos dias, chamou atenção a tentativa da primeira-dama Janja de se apresentar em uma “versão evangélica” durante um culto na Bahia. Em menos de dois minutos de fala, ela expôs o total desencontro entre seu discurso e a fé do público que buscava alcançar. Ao dizer que “não tem outra pessoa que vai fazer isso pela gente, somos nós mesmas que temos que nos colocar”, Janja deixou claro que desconhece a essência da fé cristã. Para nós, a força não vem de ideologias políticas ou de movimentos sociais, mas unicamente de Jesus Cristo. Como diz a Palavra em Filipenses 4:13: “Tudo posso naquele que me fortalece”.

Não é novidade que a esquerda, especialmente em períodos pré-eleitorais, tenta se infiltrar no meio evangélico. Mas precisamos reafirmar o óbvio: não existe comunista cristão, assim como não existe quadrado redondo. O marxismo, raiz do socialismo, do petismo e do progressismo, é construído sobre o materialismo dialético, que nega a existência de Deus. Por isso, em todos os países onde o comunismo imperou ou ainda impera, o cristianismo foi perseguido com violência. A história está aí para comprovar: basta olhar para a China, a Coreia do Norte ou, no passado, a antiga União Soviética.

Aqui no Brasil, o discurso da esquerda sempre entra em choque direto com os valores evangélicos. Defendem o aborto, a ideologia de gênero, a relativização da família e a liberação das drogas. Não por acaso, Janja declarou abertamente ser favorável ao aborto legal pelo SUS, tratando como “absurdo” qualquer projeto que tente proteger a vida desde a concepção. Ora, o aborto é sempre a morte cruel de uma criança inocente, e nada pode torná-lo aceitável diante da fé cristã.

A tentativa de “dialogar” com os evangélicos, portanto, não passa de um jogo político. Janja pode até visitar igrejas, mas não tem como esconder que seus princípios colidem frontalmente com os da fé cristã. Como disse Jesus em Mateus 12:30: “Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha”.

E aqui surge um contraste inevitável. Enquanto Janja improvisa um papel que não lhe pertence, Michelle Bolsonaro é uma cristã de verdade, que fala a mesma língua da comunidade evangélica porque compartilha da mesma fé. Essa diferença não é de marketing, é de essência.

É preciso alertar: nossa liberdade religiosa está sob ataque constante. Não podemos cair na ilusão de que a esquerda, seja na versão comunista ou progressista, um dia poderá caminhar junto com a fé cristã. Como está escrito em 2 Coríntios 6:14: “Que comunhão pode ter a luz com as trevas?”. A resposta é simples: nenhuma.

Que nós, cristãos, permaneçamos firmes, vigilantes e conscientes de que a política também é campo de batalha espiritual. Não basta apenas não votar na esquerda. É preciso votar contra ela, para defender a vida, a família e os valores que sustentam a nossa fé e a nossa nação.

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