Nos comentários que costumo receber, após cada um dos artigos desta coluna, quase sempre as pessoas agradecem pelas reflexões. Também é muito comum que os leitores acrescentem nas mensagens o nome de pessoas que ajudaram na trajetória de sucesso nos estudos.
Geralmente falam da ajuda importante que receberam de algum familiar: um irmão ou irmã... um tio ou tia... um cônjuge e, principalmente, aquela que é uma só: a mãe. Aliás, como foi o seu Dia das Mães, caro leitor ou cara leitora? Espero que você tenha feito a sua feliz.
Temos uma tendência natural de gostarmos das pessoas com quem temos afinidades. Pessoas assim estão sempre dispostas a nos ajudar. Não sentem inveja, não se aborrecem quando precisamos nos recolher para uma bateria de estudos e estão sempre dispostas a nos ajudar.
Para ser mais exato, pessoas assim gostam de estudar junto conosco. Elas, sem perceberem, “aprendem” a nos “ensinar”. E nos “ensinam” a “aprender”. São muitos os casos que conheci nessa longa jornada da vida, principalmente no magistério do Direito.
Em todos esses casos, as afinidades entre essas pessoas levam ao prazer de se ajudarem, de estudarem juntos, de triunfarem juntos. E fazem isso sem nada esperar em troca. Agem pela alegria de ajudar.
No meu livro “Como passei em 16 concursos”, há um capítulo em que falo sobre a importância das emoções e das boas relações afetivas no processo de memorização e aprendizagem. Engana-se quem pensa que memorizar depende apenas da lógica. Depende - e muito - das nossas emoções (boas ou ruins).
Afinal, alguém se esquece do dia em que perdeu um parente querido? Claro que não. Falemos das emoções boas também: ninguém se esquece de uma grande paixão. Ninguém se esquece do dia em que o time do coração conquistou um campeonato. E principalmente: ninguém se esquece do dia em que passou num concurso ou no Enem.
Para realizar essa jornada de sucesso, procure estar sempre perto das pessoas com as quais você tem afinidades. Porque, sendo certo que emocionar-se é importante na memorização, é mais certo ainda que essas pessoas nos trazem as melhores emoções.
A todos, desejo bons e emocionantes estudos.
* José Roberto Lima é advogado, delegado federal aposentado, mestre em Educação, professor da Faculdade Promove e autor de “Como Passei em 16 Concursos”. Escreve neste espaço às quartas-feiras.