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José Roberto LimaJosé Roberto Lima é advogado, delegado federal aposentado, mestre em Educação, professor da Faculdade Promove e autor de “Como Passei em 16 Concursos”

Brincar de aprender ou aprender brincando?

JOSÉ ROBERTO LIMA
Publicado em 12/07/2023 às 06:03.

As tarefas de ensinar e de aprender não devem fomentar uma relação de ensino-aprendizagem em que o professor se coloca num pedestal, como se fosse um semideus do conhecimento. Aliás, nesses tempos de internet, não é raro que o aluno tenha conhecimentos, com os quais o professor, em vez de apenas ensinar, possa também aprender.

Se nós – professores – não compreendermos isso corremos o risco de conduzir nossas aulas num estilo severo e formal. E o resultado é um ambiente em que o professor finge que ensina e os alunos fingem que aprendem.

Por outro lado, ensinar e aprender são coisas muito sérias. Afinal, os mecanismos de controle devem ser observados. Há uma chamada para conferir quem está presente e quem faltou. Existem avaliações para verificarmos a aprendizagem. E, ao final do semestre os estudantes são taxados com a marca de aprovados ou reprovados.

É por isso que os alunos não devem brincar de aprender. Ou levam a sério os estudos ou fracassarão. Mas, entre outras virtudes de um bom professor, ele deve saber a hora certa de quebrar a seriedade nas lições, promovendo os necessários momentos de distensões durante as aulas.

Isso pode ser alcançado com uma crônica de um estudo de caso, ou com uma dinâmica entre os alunos, ou com uma atividade lúdica, etc. Também pode ser alcançado com uma anedota de bom gosto, desde que no contexto do que está sendo ensinado.

É assim que nossos alunos, sem fingir que estão aprendendo, isto é, sem brincar de aprender, começam a aprender brincando. Porque, de fato, as tarefas escolares, embora levadas a sério, devem ser uma fonte de prazer. Isso incluiu desde o prazer pueril de aprender até a sensação eufórica do aluno, ao se dar conta de que o aprendizado começou a fazer diferença na vida dele.

É assim que ajudamos a construir uma trajetória de sucesso na vida dos alunos. Isso vale para os primeiros anos escolares, para o ensino médio, para o Enem, graduação, mestrado, doutorado...
E claro: isso também vale no ensino preparatório para o seu sucesso num concurso.
Aliás, os concursos estão voltando com toda a força. Então, bons estudos.

José Roberto Lima é advogado, professor da Faculdade Promove, autor de “Como passei em 16 concursos” e “Pedagogia do advogado”. Escreve neste espaço às quartas-feiras.

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