Sem generalizar, é notável a diferença de postura dos alunos de algumas faculdades, quando comparados com os alunos de escolas preparatórias para concursos.
No caso do Direito, as diferenças são ainda mais evidentes. É que, terminada a graduação, os formandos devem prestar o exame da OAB.
A média de aprovação para ser admitido como advogado é de apenas 15%. Portanto, esta realidade já indica o interesse dos alunos em aprender nas escolas preparatórias o que não aprenderam em quatro ou cinco anos de faculdade.
Ao contrário do que se pode supor, não é que todos os graduandos negligenciam os estudos. Isso pode até ser o caso de alguns deles. Mas, além disso, o ambiente das faculdades é muito mais voltado para o diploma que para o conhecimento.
Desse modo, se você, leitor, deseja fazer o curso de Direito, informe-se sobre o índice de aprovação na OAB, antes de escolher a primeira faculdade. Sou suspeito de indicar as Faculdades Promove, porque tenho a honra de pertencer ao respectivo corpo docente. Mas estamos entre as melhores em aprovação na OAB e também na nota do MEC.
Na próxima semana, começo a lecionar para mais uma turma. E sempre me empenho em trazer o ambiente de escola preparatória para as minhas aulas. Motivo os alunos a, em vez de estudar para a prova, estudar para aprender. Em vez de se apegarem a alguns décimos a mais nas avaliações, que busquem aprimorar os conhecimentos.
Mas, enfim, por mais que nós, professores, falemos para não se preocuparem apenas com o diploma, existem os alunos que deixam mesmo para levar a sério os estudos depois que se formam, e precisam enfrentar o temido exame de ingresso na OAB.
Já abordei esse tema em diversas aulas inaugurais. E concluo dizendo, sobretudo aos alunos dos períodos inicias do Direito: se você quer fazer uma trajetória diferente, e chegar ao final do curso apto a ser aprovado pela OAB, não decore os conteúdos para a prova. Prefira estudar com afinco para entender os diversos temas do Direito.
Assim, aos meus alunos e a todos, eu desejo bons estudos.