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Manoel HyginoO autor é membro da Academia Mineira de Letras e escreve para o Hoje em Dia

A história na arte

Publicado em 10/06/2025 às 17:37.

Ninguém admite mais que o sertão mineiro apenas produz a famosa carne seca, algodão, pequi e boa aguardente. Montes Claros há muito se tornou um celeiro de intelectuais, escritores e políticos nacionalmente reconhecidos. Bastaria lembrar que, em um só tempo, na Academia Brasileira de Letras, se assentavam, em cadeiras a que se elegeram, dois filhos ilustres: Cyro dos Anjos e Darcy Ribeiro.

Assim, não constitui surpresa ou exceção que, na primeira quinzena de maio, a cidade se tornasse cenário de uma exposição de artistas plásticos com oitenta azes, para prestigiar o lançamento do livro “História das Artes Plásticas de Montes Claros”, no Centro Cultural Hermes de Paula, na Praça Dr. Chaves, um logradouro histórico.

A iniciativa recebeu apoio da Prefeitura, através da Secretaria de Cultura e Turismo, em realização prestigiada pelo governo Federal, nos termos da Lei Paulo Gustavo. Como um todo, constituiu demonstração de pujança de Montes Claros em campo tão disputado.

A autora do livro, integrante da Academia Montes-clarense de Letras, dentre outras entidades, viu integralmente ocupadas as dependências do Centro Cultural, formando-se filas para adquirir um exemplar. Uma noite de gala, sem dúvida.

Na abertura, embora informal, falou a secretária de Cultura do município, Júnia Rabelo, e a própria escritora, que enfatizou a grandeza de Montes Claros e da região com uma arte que remonta às expressões rupestres nas grutas do território sertanejo.

Enquanto o público apreciava as peças expostas ou folheava as páginas do volume, valorizado por impresso em cores, Lucinha Macedo, ao piano, dava um toque de glamour e beleza ao ambiente. Vê-se que foi uma noite memorável, que entrou para a história citadina, ocupando as conversas do dia seguinte e espaço nos veículos de comunicação e redes sociais.

O assunto na cidade foi o sarau, a que deu expressividade a presença dos escritores Wanderlino Arruda, Petrônio Braz e Edson Andrade.

E o livro é, realmente, indispensável a quem, a partir de agora, quiser aprender e ensinar artes. Plástica da região e na sua cidade maior.

Enock Sacramento, membro das associações Paulistas, Brasileira e Internacional de Críticos de Arte, comentou: “Ao celebrar a beleza, a liberdade e o poder de transformador da arte, este livro de Felicidade Patrocínio convida a refletir a importância de preservar, incentivar e reconhecer o valor das expressões culturais. Mais do que um registro documental, trata-se de uma ode à criatividade e à resistência artística”.

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