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Manoel HyginoO autor é membro da Academia Mineira de Letras e escreve para o Hoje em Dia

Compromisso para sempre

Publicado em 03/09/2018 às 06:00.Atualizado em 10/11/2021 às 02:14.

Enquanto transcorria a tumultuada campanha política deste ano, em campo minado por incertezas e troca de farpas e acusações entre os candidatos e enquanto se renovavam recursos jurídicos e chicanas de toda natureza, houve aqueles que se mantiveram ativos em suas profissões, atribuições e misteres. Ainda bem.

É o caso da Academia Mineira de Letras, presidida pela professora Elizabeth Rennó, mantendo sua missão em tempo difícil. No dia 21, uma terça-feira, por exemplo, marcando os 90 anos de publicação de “Macunaíma”, de Mário de Andrade, a professora emérita da UFMG Eneida Maria de Souza ali fez palestra sobre o consagrado escritor. No dia seguinte, a professora Ana Elisa Ribeiro, doutora em linguística aplicada pela UFMG, pronunciou conferência sobre Mulheres Editoras no Brasil, tema tão mal explorado até hoje. 

Na sexta-feira, 24, sessão especial em homenagem ao renomado oftalmologista professor Hilton Rocha, terceiro ocupante da cadeira nº 21. Entre os oradores, Maria Inês de Miranda Lima, a presidente da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), José Raimundo da Silva Lippi, membro da Academia Mineira de Medicina, e Luciano Amédée Péret Filho, o coordenador do Centro de Memória da Faculdade de Medicina da UFMG. A homenagem contou com a presença de Astênio César Fernandes, membro da Academia Paraibana de Letras, que veio de João Pessoa especialmente hipotecar solidariedade e expressar-se em nome dos ex-alunos do professor Hilton. Pela família, falou o seu filho Ricardo Rocha.

Mas, no dia 16, lançou a Academia o livro “Canto Mineral”, contendo coletânea com 54 poemas de Drummond, com ilustração do acadêmico e artista plástico Carlos Bracher. O posfácio foi do confrade e secretário estadual de Cultura, Ângelo Oswaldo. 

A Academia tampouco parou no tempo. Assim, lançou sua primeira publicação virtual, a Coletânea-Prosa & Poesia 2018. Ela contém a seleção dos melhores textos dos participantes da Oficina de Escrita Criativa, ministrada pela professora Barjute Bacha, e integra o Programa de Formação de Escritores do Sodalício, uma excelente iniciativa.

No dia 27, finalmente, houve a comunicação oficial da eleição do escritor e professor Jacynto Lins Brandão para integrar os quadros da entidade. Na oportunidade, o mestre ofereceu lá mesmo um chá, evidentemente às 5 da tarde, como de praxe, para festejar o grato evento (a palavra se consagrou, a despeito de sua inexata significação). 

Como o mês oitavo tem 31 dias, houve mais três reuniões: dia 28, para Maria Lúcia Barbosa discorrer sobre a obra do confrade Benito Barreto; dia 30, para o jornalista Jorge Fernando dos Santos manifestar-se sobre a produção literária de Antenor Pimenta, e, encerrando o mês, para Leo Cunha fazer apreciação da criação do acadêmico Ângelo Machado, ampla e vitoriosa. Para um mês apenas, muita atividade. Enfim, o lema da AML é “Scribrendi Nullus finis”. Provou-o.

E, pelo que antecipo, até que 2018 dê adeus ao calendário e a cada um de nós, escribas ou fariseus, há muito a esperar. Começa com o seminário “Memória Hoje, com ciclo de palestras de alto valor cultural e filosófico, nos dias 21 e 22, com participação de mestres como João Antônio de Paula, Elaine Freitas Dutra, Marlúcia Rothier Cardoso e Jacynto Lins Brandão. 

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