O Tribunal de Justiça de Minas Gerais investirá mais de R$14 milhões na qualificação e revitalização do Parque Municipal de Belo Horizonte, denominado Américo Renné Giannetti, instalado no hipercentro da capital mineira. Para o empreendimento já foi assinado o respectivo convênio com a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, a Fundação de Parques Municipais de Zoobotânica de Belo Horizonte, todas vinculadas à prefeitura (PBH). As obras ocorrerão em três fases: a primeira ainda não foi oficialmente anunciada pelo poder público municipal e está prevista para ser concluída em março de 2026, enquanto a última deve terminar em 2028.
A ideia decorre de o Judiciário estar construindo um prédio na vizinhança, na avenida dos Andradas, com prazo de entrega em junho de 2026. Pretende-se inaugurar, assim, o duplo empreendimento numa época única, de modo a servir a seus propósitos. Explica-se e se justifica o apertado cronograma.
A região requer mais cuidado, mais segurança, explicou a desembargadora Mônica Libânio Rocha Bretas, superintendente de logística e sustentabilidade do TJMG. “O Tribunal abraçou essa questão cidadã”. “As melhorias no parque não vão servir só ao Tribunal, mas a toda sociedade”.
Na primeira fase das obras, está prevista a reforma de uma das portarias do parque, situada na rua da Bahia, além da instalação de uma nova guarita e da restauração da entrada pela avenida Assis Chateaubriand, próxima ao prédio do TJMG. As duas estruturas serão ocupadas por vigilantes particulares. Também está prevista a instalação de câmeras de videomonitoramento, cujas imagens ficarão sob a responsabilidade da PBH.
O parque, belo e de grandes dimensões, tem histórias múltiplas, que recebem especial atenção. Ponto de convergência para milhares de pessoas, os citadinos tanto quanto os visitantes, foi alvo não apenas de depredações e espetáculos de arte, mas também ponto de encontro para pessoas de diversas origens e propósitos, para o que sempre foi objeto de atenção de servidores da PBH, também da segurança pública.
Luiz Morando, mestre em Literatura Brasileira e Doutor em Licenciatura Comparada pela UFMG, escreveu um livro sobre um assassinato, ainda não esclarecido à suficiência, no esplêndido logradouro público.