Manoel HyginoO autor é membro da Academia Mineira de Letras e escreve para o Hoje em Dia

O Brasil que cresce

Publicado em 07/05/2022 às 06:00.

O noticiário da mídia nem sempre é digerível, mas, algumas vezes, até consegue encher-nos de expectativas positivas. Não é por menos. Há mais de dois anos, duração da Covid no mundo e de outros males que nos afetam – inclusive na política ­–, estamos passando pelos sofrimentos da insegurança nos diversos campos de atuação laboral e de vida. 

Mas, numa edição de jornal, no finalzinho de março, encontrei algo alentador. A economia do Brasil cresceu 4,6% em 2021 – divulgou o IBGE -, superou inclusive as perdas do primeiro ano da pandemia, quando a economia contraiu 3,9%. No quarto trimestre, o Produto Interno Bruto cresceu 0,5%. Houve melhora em relação aos trimestres anteriores, quando o Brasil entrou em recessão técnica, caracterizada por duas quedas consecutivas do PIB.

O PIB per capita alcançou R$ 40.688 em 2021. Cresceram ainda comércio (5,5%), atividades imobiliárias (2,2%), administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade sociais (1,5%) e atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,7%).

“As indústrias de transformação (4,5%), com maior peso no setor, também cresceram, influenciadas principalmente pela alta nas atividades de fabricação de máquinas e equipamentos; metalurgia; fabricação de outros equipamentos de transporte; fabricação de produtos minerais não metálicos; e indústria automotiva. As indústrias extrativas avançaram 3% devido à alta na extração de minério de ferro”, informou o IBGE.

Esqueceu-se de contar que também cresceu a inflação, com a consequente onda de reclamações contra a elevação dos preços de inúmeras mercadorias, inclusive os bens de consumo diário da população. Quem quiser conferir, é só ir aos supermercados, armazéns e feiras.

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