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Manoel HyginoO autor é membro da Academia Mineira de Letras e escreve para o Hoje em Dia

Retrato na parede

Publicado em 01/08/2023 às 06:00.

Retrato novo na sala de reuniões na Provedoria da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. O descerramento em 26 de julho de 2023, se deu com presença de membros da instituição, diretores, familiares. Discursos poucos e de fácil entendimento. Enfim, a Casa é Santa e as pessoas se conhecem.

O médico Geraldo Magela Gomes da Cruz fez um cronometrado relato do que o homenageado fez durante os 21 anos à frente da entidade. O atual provedor Roberto Otto Augusto de Lima exaltou os bons resultados. O empresário Marco Aurélio Jarjour, em nome do Conselho e Daniel Coelho, pela família. Finalizando, Saulo Levindo Coelho pronunciou agradecimento comovido.

Acrescento eu: estar à frente de uma filantrópica da área da saúde no Brasil é antes de tudo um ato de desprendimento e de devotamento ao ser humano e à sociedade. Não há necessidade de explicar. Veja-se o nome dos que já passaram pelo cargo na Santa Casa.

O primeiro Adalberto Ferraz, também primeiro prefeito da capital; Emygidio Germano, empresário; Lauro de Oliveira Jacques, que conseguiu equilibrar as contas da instituição; Jarbas Vidal Gomes, advogado, que imprimiu excelente desenvolvimento dos serviços hospitalares; Milton Soares Campos, que depois seria governador de Minas Ministro da Justiça; José Maria de Alkmim, que construiu o prédio do atual hospital central; João ÉWERTON Quadros, ex-secretário da Fazenda do Estado; Edgar Quinet de Andrade, advogado e empresário; Hélio Costa, desembargador; Celso Mello de Azevedo, ex-prefeito de Belo Horizonte; e finalmente Saulo, ex-deputado federal, ex-presidente da Telemig e ex-diretor da Açominas.

A Santa Casa é a maior instituição no gênero no Estado. Seu hospital central é 100% SUS, a que oferece mais de 1200 leitos, além de ser o maior transplantador hospitalar de órgãos, inclusive coração; atende mais de 35 especialidades médicas, o complexo tem 5.600 empregados.

Fico feliz em fazer o registro. A nossa Santa Casa segue a de Olinda, PE, que – em 1540 – já estava construída com sua igreja e competente hospital. Tudo isso é muito bom se evocar, neste período em que já nos preparamos para registrar o falecimento da rainha Leonor de Lancastre, em 1525, ela que fundou a benemérita obra em Portugal.

Os pacientes que se abrigam e se tratam nas Misericórdias são como o esposo, que faleceu antes da rainha Leonor, e do filho, prematuramente vítima de fatal acidente. É assim a vida, é assim a Santa Casa.

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