Rogério Gabriel*
A Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), realizada pelo Ministério da Educação (MEC) no ano passado, mostrou que, no Brasil, uma em cada cinco crianças de oito anos ainda não sabe ler. O teste também constatou que, quando é preciso escrever, uma em cada três crianças produz frases ilegíveis, além de trocar as letras de lugar.
Ver resultados tão negativos é extremamente preocupante e me faz questionar a metodologia de ensino aplicada. Será que as escolas acompanharam as mudanças sociais ocasionadas pelo advento de novas tecnologias, ou ficaram paradas no tempo sem inovar?
As novas gerações como Alpha e Z são formadas por estudantes que buscam um plus no formato tradicional da educação. São alunos que querem sair da escola preparados para a vida, tanto no universo corporativo quanto nas relações interpessoais e não apenas orientados para ter sucesso em uma prova no fim do ano.
A inovação tecnológica, até mesmo os games, que, por vezes são criticados pelos pais, podem ajudar os jovens a desenvolver habilidades e melhorar seus desempenhos acadêmicos. Temos conseguido resultados muito satisfatórios por meio de nossas marcas de ensino, nas quais utilizamos o método de ensino híbrido, que une recursos digitais à presença do docente em sala de aula. Além disso, é confirmado que esta técnica aumenta em até 50% nas disciplinas de português e matemática, matérias fundamentais no desenvolvimento escolar.
Também é importante ressaltar que os novos instrumentos digitas não servem apenas para tornar uma aula mais interativa, e sim oferecer ao aluno uma autonomia efetiva na produção e até mesmo na assimilação do conteúdo. Além disso, esse novo universo conspira no desenvolvimento humano como um todo, seja no âmbito profissional e social.
Por isso, finalizo este artigo propondo aos empresários do setor educacional que utilizem as ferramentas das quais dispomos hoje em dia para conquistarmos um cenário mais promissor aos jovens brasileiros.
(*) Fundador e presidente do Grupo Prepara