O bolsonarismo elegerá as duas cadeiras do Senado em Minas Gerais, no próximo pleito. Em 2026, a Direita também superará dois terços da Câmara Alta — o que explica, em parte, o desespero de setores substanciais do Poder Judiciário, que troca os pés pelas mãos em escala crescente. Mas isto o Brasil e o mundo já percebem. Três novidades do Xadrez da Geopolítica chamaram a minha atenção, e gostaria de me ater a elas, por entender que você, leitor, pode juntar as peças do tabuleiro e, com antecedência, decifrar o que agora surpreende o mundo da política.
O painel Monitora BR, acionado pelo Congresso, mensurou os 100 políticos de influência mais sólida nas redes sociais. O mandato que encampo aparece nessa lista, mesmo sem disponibilizar de grandes recursos ou de um mandato a nível federal, mostra a força da representatividade conservadora voltada para Deus, Pátria, Família e Liberdade, reforçando que de fato a direita vive Minas Gerais. E dos cinco políticos de Minas, dois são de direita e três de direita “demais da conta” (me incluo neste grupo)! Ao mesmo tempo, outro estudo, da Opus Consultoria & Pesquisa, me coloca em segundo lugar dentre as redes de maior força na terra de Joaquim José da Silva Xavier.
Quem me conhece sabe que encaro a vaidade como o meio de sedução preferido do diabo. O vaidoso sempre se perde em sua própria arrogância, que é reforçada pela postura dos bajuladores. Portanto, é com muita responsabilidade e gratidão que recebi a pesquisa para o Senado publicada pelo maior veículo de imprensa de Contagem, da Entre Aspas Brasil, na qual surjo em quarto lugar, sendo o último em rejeição, aquele com o menor tempo de mandato e tecnicamente empatado com o 2º lugar. O que posso dizer? Nada, além de “muito obrigado”! Até porque, sequer mencionei pré-candidatura nesse sentido e não o fiz por aguardar a posição da minha referência e líder na política, Jair Messias Bolsonaro. Também agradeço a confiança do Deputado Federal em exílio, Eduardo Bolsonaro, que externalizou apoio ao meu nome para este duro enfrentamento que é combater o bom combate em uma eventual tarefa como Senador.
Essas notícias que me alegram a respeito do trabalho que ofereço na condição de servo do povo mineiro são prova de que os valores que defendo de fato representam aquilo que nossa gente acredita. Deixo uma reflexão para entendermos o quão sacudido o país será quando uma instituição (o Senado), que por critério deveria ser a guardiã da fiscalização a outra (o Supremo Tribunal Federal), modificar a sua rota de atuação, indo da covarde postergação ad aeternum de causas prioritárias da nação, para o devido cumprimento aguerrido de suas prerrogativas.
Na obra “Ponerologia, Psicopatas no Poder”, Andrzej Lobaczewski aborda um estudo cujo foco é analisar o mal aplicado à política e à vida social. Ele usa o termo “ponerologia” (do grego poneros, “mal”) para destrinchar como estruturas de poder são tomadas, em muitos casos, por pessoas com distúrbios de caráter ou patologias psicológicas, e o modo como tal aspecto se institucionaliza em regimes totalitários. A resultante, para o polonês, é uma elite de baixa qualidade moral e técnica, o que corrobora para elevações dos índices de ineficiência, corrupção e estagnação institucionais, embora dê ao regime a necessária estabilidade em razão da baixa capacidade crítica oriunda de mentes fracas e indivíduos de moral dúbia.
Com a leitura de Ponerologia ficará claro o porquê de psicopatas ocuparem o poder e estabelecerem, em tantos casos, longevidade. Estou à disposição do meu partido para cumprir o dever de combater os psicopatas no poder, seja qual for a melhor posição que visualizarem para o meu perfil. Apenas adianto que não tenho vocação para oportunismo retórico, maleabilidade de caráter ou conveniências corriqueiras. Precisamos agir com coragem e a coragem não é uma causa, mas sim uma preciosa consequência para um conservador que sabe o que deseja conservar.