Órgão de saúde dos EUA afirma que vacina da Pfizer raramente causa reações graves em crianças

Clara Mariz
@clara_mariz
30/12/2021 às 18:58.
Atualizado em 04/01/2022 às 00:16
 (Banco de imagens/ Freepik)

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Um relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, divulgado nesta quinta-feira (30), aponta que é raro que crianças de 5 a 11 anos vacinadas com a Pfizer contra Covid-19 tenham reações graves causadas pelo imunizante.

Os dados utilizados na pesquisa foram coletados durante a aplicação da vacina em cerca de oito milhões de crianças norte-americanas. De acordo com os pesquisadores, 42.504 jovens participaram do estudo.

Após a segunda dose, foi relatado um total de 17.180 reações locais e 12.223 sistêmicas, incluindo fadiga e dor de cabeça. "Os pais e responsáveis ​​por crianças de 5 a 11 anos vacinadas com a Pfizer devem ser avisados ​​de que reações locais e sistêmicas são esperadas após a imunização", afirmam os CDC no relatório.

Em relação ao risco de a vacina provocar miocardite – inflamação do músculo do coração podendo causar insuficiência cardíaca – nas crianças imunizadas, os centros dizem que os registros são raros. "Nenhum relatório confirmado de miocardite foi observado durante o período de um a 21 dias ou de um a 42 dias após 333 mil doses de vacina administradas em crianças da mesma idade".

Óbitos
Dois óbitos foram registrados pelo levantamento. Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, as mortes foram relatadas em crianças que já tinham "múltiplas condições médicas crônicas". Além disso, não foram encontrados dados que sugerissem a associação entre a causa do falecimento e a vacinação.

Aplicação incorreta
A pesquisa apontou, ainda, a existência de casos em que houve erro na administração das doses do imunizante, já que a quantidade recomendada para crianças é menor do que a aplicada em adolescentes e adultos. De acordo com o órgão de saúde dos EUA, os erros eram esperados, já que esse foi o primeiro grupo a receber a dose reduzida.

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