Para Aécio, presidente não evitará vitória de Marcio no 1º turno

Ana Flávia Gussen e Humberto Santos
18/09/2012 às 22:12.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:23

 


Marcio Lacerda participou, ontem, de caminhada em Venda Nova (Foto: Flávio Tavares)


Na UFMG, Patrus reafirmou que nunca apoiou a aliança com PSDB (Foto: André Brant)

O senador e virtual adversário da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014, Aécio Neves (PSDB), disse nesta terça-feira (18) que a presença da petista na campanha de Patrus Ananias não “agregou” em nada. Para o tucano, o PT terá uma derrota ainda maior no pleito da capital do que indicam as pesquisas.

“A presidente Dilma já está na campanha eleitoral há muitos dias e isso não alterou a campanha. Talvez, os belo-horizontinos apreciassem mais se, além da presença eleitoral, tivessem chegado aqui os recursos do metrô, da Fernão Dias, do Anel”, disparou o tucano.

Ele garante que seu candidato Marcio Lacerda (PSB) vencerá, em primeiro turno, e com uma votação acima do que as últimas pesquisas indicam.

Vitimização

Para o senador, o motivo de Marcio Lacerda sair à frente é a diferença entre a campanha socialista e a de Patrus. Ele acusou o marqueteiro João Santana de colocar o candidato petista como vítima.

Para o padrinho do socialista, a campanha adversária pressente a derrota. “Esse ‘ziguezague’ do PT mostra um grande desespero deles na reta final”, declarou, durante corpo a corpo com Marcio Lacerda na região de Venda Nova.

Aliança

Nesta terça-feira, durante entrevista a um canal local, o candidato Patrus Ananias afirmou que nunca apoiou uma aliança com a presença do PSDB.

Para ele, a união entre petistas e tucanos na administração da capital sempre foi “tensa”.

“Sempre foi uma aliança tensa e eu nunca participei dela, assim como vários outros petistas”, disse, emendando que o projeto do adversário Marcio Lacerda seria diferente do PT por “promover o atraso nas obras e reduzir investimentos nas áreas social e cultural”.

Municipalização

O petista foi questionado sobre sua proposta de municipalizar as obras do Anel Rodoviário. De acordo com Patrus, a proposta não impede que os governos estadual e federal repassem verbas para o projeto.

“O Anel tem de estar integrado com o sistema viário da capital. É isso que defendemos”.

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