Beleza imortal: cuidados simples dão vida longa às orquídeas o ano inteiro

Patrícia Santos Dumont
pdumont@hojeemdia.com.br | @patriciafsdumont
13/03/2020 às 15:59.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:56
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

No imaginário popular, a facilidade para cultivar orquídeas é inversamente proporcional à beleza que esbanjam. Mas engana-se quem pensa que cuidar de uma em casa é sinônimo de dor de cabeça, pelo menos para quem quer vê-la florida boa parte do ano. “Descoberta” mais de 200 anos atrás e subdividida em cerca de 30 mil espécies, a planta, sinônimo de sofisticação, exige menos do que se imagina dela. 

Observar as necessidades individuais, caprichar na rega, evitando água em excesso, e ficar de olho nos primeiros sinais de pragas, são meio caminho andado para ter um exemplar bonito, florido e, quem sabe, centenário. Quando bem cuidadas, orquídeas nunca morrem!

Orquidófilo desde os 11 anos – dono de mais de 2 mil plantas de cerca de 300 espécies –, o cirurgião plástico Theodoro Gontijo diz que não há uma receita para cultivá-las fora de ambiente controlado – com umidade, sol e água sob medida –, mas garante ser totalmente possível mantê-las em casa ou dentro de um apartamento.Lucas Prates

Segredo para um bom cultivo é ficar atento às particularidades de cada espécie

A dica número um dele é ficar de olho na incidência solar e na oferta de água. “Sol direto, normalmente, queima a planta. Meia-luz é ideal. Quanto à água, na dúvida, é preferível molhar para menos do que para mais”, ensina o especialista, que mantém um orquidário de 45m² em Nova Lima, na Grande BH. Um dos exemplares mais antigos dele veio da Colômbia e tem mais de 200 anos. 

Terapia

Atual presidente da Associação Mineira de Orquidófilos (AMO), Denise Vasconcelos descobriu a paixão por orquídeas há 15 anos. Para ela, “um hobby relaxante”. “É uma planta resistente, diferente, que tem uma gama enorme de espécies. Quase uma terapia. Diferentemente das demais que, muitas vezes, florescem uma única vez ao longo da vida, a orquídea é para sempre. Quando se aprende o cultivo adequado, do que a planta realmente precisa, vai ficar, cem, 200 anos na coleção. É tudo uma questão de aprender a lidar”, afirma. 

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Quem pretende enveredar pelo mundo das orquídeas, mas acha que não leva jeito para a coisa pode participar das reuniões mensais da AMO, que acontecem na primeira e terceira quartas-feiras do mês, às 20h, no Parque Municipal Professor Amílcar Vianna Martins, no bairro Cruzeiro, Zona Sul de Belo Horizonte. “Conseguimos desmistificar um pouco do cultivo, da ideia de que é difícil”, adianta Denise.Editoria de Arte

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