Clássico dos fliperamas, 'Crazy Taxi' mantém o taxímetro frenético nos celulares

Marcelo Jabulas
@mjabulas
04/12/2021 às 09:16.
Atualizado em 08/12/2021 às 01:12
 (Marcelo Jabulas)

(Marcelo Jabulas)

Muito mais que a criadora de Sonic, a Sega fez história nos fliperamas, e muito desse sucesso se deve aos jogos de corridas. E nessa toada, “Crazy Taxi” é uma obra-prima. Lançado para arcade em 1999, esse game ganhou edições para PC, Dreamcast, PS2, GameCube e Xbox. 

 Mas hoje, a melhor forma de jogar “Crazy Taxi” é no smartphone. O game tem edições gratuitas para iOS e Android. E como não existe almoço grátis, para poder jogar na faixa é preciso assistir aos comerciais intermináveis dentro do game. Numa boa né? Afinal, a gente assiste a comercial na TV a vida toda.

No game, o jogador pode escolher quatro taxistas, todos com seus carros conversíveis. O objetivo do game é pegar os passageiros e levá-los até o destino. No fliperama, o game segue a lógica de qualquer máquina projetada para comer fichas dos jogadores. 

É preciso cumprir as corridas antes que o tempo acabe. A cada cliente, o jogador ganha alguns segundos para completar a tarefa. No game, o jogador ganha bônus de acordo com as manobras, saltos, ultrapassagens rendem uma gorjeta gorda ao motorista.

Por outro lado, barbeiragens comprometem o tempo de prova. Batidas atrasam a corrida e o jogador pode finalizar o jogo na primeira corrida.
  
Modalidades

Para as versões de consoles e mobile, o game oferece diferentes modos de jogo, como opções de partidas de três, cinco e 10 minutos. Assim como modo arcade. São formatos diferenciados para não tornar o game tão simplório.
  
Gráficos

Os gráficos de “Crazy Taxi” seguem o visual dos games da virada do milênio. Ele utiliza elementos vetorizados, com texturas aplicadas. Numa tela grande, o game pode perder um pouco da graça, mas na tela do celular é perfeito.

Jogamos o game em diferentes aparelhos, desde um veterano iPhone 5 a até mesmo o Galaxy S20 Ultra e o imenso Galaxy Z Fold 3 5G, que chegou há pouco ao mercado. O grande barato é que mesmo num iPhone antigo ou num aparelho de alta performance, o game roda liso. 

O que muda mesmo é a área para os dedos. No iPhone 5, os polegares tapam boa parte da tela. Num iPhone 7 melhora um pouco. Mas no S20 Ultra, sobra tela para os dedões. No Fold a coisa fica um pouco estranha, pois como ele tem formato quadriculado, o jogador perde a visão lateral.
  
Palavra final

“Crazy Taxi” é uma ótima pedida para quem quer ter um joguinho despretensioso no bolso. Ótimo para jogar na espera do dentista, dentro do ônibus, metrô ou na sala de embarque. Quem não tiver paciência para os comerciais pode optar pela versão paga, que custa algo em torno de R$ 11. Para quem gosta de jogos de corrida de fliperama, não tem game melhor.

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