(Warner)
“Mortal Kombat 11” acaba de chegar ao mercado trazendo gráficos incríveis, efeitos fantásticos e muitos conteúdos. Mas quem se propõe a jogar quer mesmo é se lambuzar naquele banho de sangue e vísceras que deu à série condições de ofuscar o brilho de “Street Fighter 2”, lá em 1992.
E não falta violência no novo game. Da mesma forma que personagens clássicos seguem firmes e fortes, como Scorpion, Sub-Zero, Johnny Cage, Sonya, Baraka, Rayden e Kano, só para citar alguns dos 23 lutadores que acompanham a versão básica do game.
Ou seja, os golpes do arpão, do raio, a chave de pernas atravessaram os anos, assim como as finalizações deliciosamente sádicas. A diferença é que está tudo em alta definição. Dessa forma, parece que “Mortal Kombat 11” é mais uma reedição, da reedição, da reedição, que remonta o game original. De certo modo sim, mas há coisas novas.
O que muda
“Mortal Kombat 11” é um primo próximo de “Injustice 2”. Os dois games foram produzidos pela NetherRealm Studios e utilizam o motor gráfico Unreal Engine. Assim, têm mecânicas de jogo bem parecidas e a possibilidade de desbloquear novas roupas e aplicar acessórios aos personagens.
Como os games de luta modernos, há um modo história. No entanto, “Mortal 11” oferece pelo menos três narrativas. A estrutura se divide entre uma animação e uma luta. E assim por diante. Se voltarmos no tempo, o primeiro “MK” também era assim, mas como era um game de fliperama, a dramaticidade ficava para depois que o jogador terminasse o game.
No braço
“Mortal Kombat” sempre foi uma série com lutas aceleradas. Nessa edição não é diferente, ainda mais jogando no modo difícil (contra a máquina). Mas principalmente contra outros jogadores. Se der bobeira, a luta termina em poucos segundos.
Para quem está acostumado com “Injustice 2” ou “MK XL” não há muito que estranhar. Mas se o amigo resolveu relembrar aquela paixão antiga, é bom saber que a jogabilidade anda bem diferente, apesar de alguns comandos, como os disparos de gelo e o arpão terem mantidos os mesmos movimentos.
Cereja do bolo
No entanto, a cereja do bolo ainda são os “fatalities”, aqueles golpes de finalização que demandam a execução de comandos numa breve pausa. Em “MK 11” são duas opções para cada lutador, cada uma mais grotesca que a outra. Para quem estuda anatomia humana, é prato cheio!