(Pedro Gontijo)
Presença obrigatória nos aeroportos desde que a cobrança por bagagem despachada entrou em vigor, há sete meses, a mala de mão desafia viajantes. Obrigados a colocar o máximo de pertences no mínimo de espaço, muitos se veem às voltas com um dilema: o que levar, afinal? Pois anote aí: aproveitar cada centímetro da bolsa, economizar reais e arrasar no passeio depende de três fatores: duração da viagem, programação e previsão do tempo.
Uma das principais dicas é a quantidade de peças a serem embarcadas. Macete dividir o número de dias do roteiro por dois para saber o número de partes de baixo (calças e bermudas, mas essa lista inclui macacões e vestidos). Para as partes de cima, a conta é de multiplicar pelo tempo da estada, ensina a consultora de imagem Luiza Oliveira. Expert quando o assunto é escolher as melhores peças para potencializar as possibilidades de look, ela justifica. “A parte de cima é a mais importante de ser modificada, pois é a que estabelece a comunicação visual com as pessoas. É para onde olhamos”.
Para levar menos, as sugestões são optar por tons que combinem entre si, capazes de multiplicar looks, apostar em tons monocromáticos, elegantes e que permitam composições fáceis, além de estampas com P&B e animal print, sempre curingas.
Se for imprescindível despachar bagagem, divida o peso com a mala de mão –além de mais seguro, o pagamento extra fica mais barato. “Em caso de extravio é essencial ter peças suficientes para se virar por pelo menos três dias”, enfatiza.
Só o essencial
Na hora de distribuir as escolhas na mala, vale usar algumas regras de ouro da personal organizer Letícia Cordeiro. A principal delas é, antes de mais nada, dispor a seleção sobre a cama para visualizar melhor o que está sendo levado e eliminar o que não será tão útil ou importante assim.
O próximo passo é criar uma base reta na mala. Se houver alguma estrutura metálica em relevo, tente neutralizá-la com calçados ou peças mais grossas, como casacos e calças. Aproveite ao máximo os espaços disponíveis na bolsa e não caia na tentação de incluir itens pensando em imprevistos, ressalta Letícia. “Não sofra com o ‘mas, se...’”, alerta.
Importante também deixar espaços vazios para eventualidades. Para isso, prefira malas com extensores.
Observar as dobras das roupas também fará toda a diferença e garantirá praticidade durante a viagem. Quanto menos dobradas e mais alongadas as peças, melhor. “É menos volume e menos amassado”, enfatiza a presidente da Associação Regional de Profissionais de Organização e Produtividade de Minas Gerais (Arpop-MG).
Kits inteligentes
Problema comum, a falta de espaço para as frasqueiras pode ser solucionado com a distribuição dos volumes. “O melhor é dividir em saquinhos pequenos, de preferência transparentes. Assim, ganhamos mais espaço e facilitamos a localização na hora do uso”, explica Letícia. Segundo ela, é essencial levar pelo menos três kits: remédios, higiene pessoal e maquiagem.
Confira outras dicas de Letícia Cordeiro e Luiza Oliveira para organizar uma boa mala:
Confira dicas essenciais:Editoria de Arte
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