'Política é feita na época da eleição. Eu vou governar para esse povo por quatro anos', afirma Kalil

Mariana Durães
30/03/2019 às 15:29.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:02
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Durante visita ao "Gentileza Lagoinha", projeto de arte urbana que aconteceu neste sábado (30) na região do conjunto IAPI, na Lagoinha, região Nordeste de Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil evitou falar sobre próximas candidaturas. Perguntado sobre planos para o Governo de Minas, ele afirmou que não vai falar sobre esse assunto, porque foi eleito para governar por quatro anos.

Além disso, evitou falar sobre um nome para a candidatura de vice-prefeito nas eleições de 2020 - Kalil rompeu com o vice, Paulo Lamac, no ano passado. Segundo ele, nada está decidido sobre a chapa que vai concorrer à reeleição. "Meus cargos são meus e eu decido, não vou ficar tomando cafezinho com todos para resolver. Política é feita na época da eleição. O resto é ajudar o povo. No Brasil só se pensa em eleição, por isso tá essa coisa", disse. 

Segundo o chefe do Executivo, assim que os quatro anos na prefeitura acabarem, as pessoas vão decidir se ele deve ou não ser reeleito, com base em melhorias da vida e da cidade. 

Dinheiro
Questionado se irá cobrar ou não do governador Romeu Zema a dívida de R$ 600 milhões, Kalil voltou a afirmar que não o fará de forma indevida. Segundo o prefeito, Belo Horizonte tem uma situação financeira equilibrada, "com investimentos garantidos por financiamento". 

Em relação a buscar dinheiro para a capital mineira com o Governo Federal, o chefe do Executivo afirmou que, se precisar, irá recorrer ao presidente Jair Bolsonaro. "Ele tem uma fábrica, que chama Casa da Moeda, que fabrica dinheiro. E se precisar ir lá buscar, eu vou. Ele pode estar em Israel, na Palestina. O que eu quero é dinheiro para ajudar esse povo, e já consegui alguns", finalizou. 

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