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Terça-Feira,30 de Abril

Alves diz que não percebeu gesto de Vargas a Barbosa durante cerimônia

Márcio Falcão e Severino Motta - Folhapress
04/02/2014 às 15:13.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:47

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta terça-feira que não percebeu quando o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), ergueu o braço quando o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, passava por ele.    "Só fui ver hoje pelos jornais. Estava de lado. não percebi", afirmou Henrique Alves. "Foi um gesto pessoal dele, uma manifestação pessoal e não tenho esse julgamento não", disse.   O gesto marcou a prisão dos petistas condenados no esquema do mensalão. Por mais de duas vezes, Vargas ergueu o punho cerrado. Um dos momentos foi quando Barbosa se retirou da cerimônia de reabertura dos trabalhos do Congresso para ir ao banheiro.    Ao se entregarem à Polícia Federal para cumprirem a prisão, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) ergueram o punho. O gesto foi inclusive reproduzido por petistas nas redes sociais.    O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), deve ingressar nesta terça na Corregedoria com uma representação por quebra de decoro parlamentar contra Vargas (PT-PR), pelas a Joaquim Barbosa, durante a sessão de ontem de reabertura dos trabalhos do Congresso.    Henrique Alves disse ainda não ter uma avaliação sobre uma representação contra o vice-presidente da Casa ter potencial para avançar na Casa.    Um dos principais críticos do julgamento do mensalão, Vargas repetiu por diversas vezes, no plenário da Câmara, o gesto de erguer o punho cerrado, que foi adotado pelo ex-presidente do PT José Genoino e o ex-ministro José Dirceu no momento de suas prisões. O petista estava sentado ao lado de Barbosa na mesa da cerimônia.    Em uma troca de mensagens pelo celular revelada hoje pelo o jornal "O Estado de S. Paulo", Vargas ainda sugeriu que gostaria de dar "uma cotovelada" no ministro. A mensagem foi confirmada pela assessoria do petista à Folha de S.Paulo.    Vargas ainda tentou fazer um 'selfie' tirar foto de si mesmo enquadrando Barbosa ao lado e fez vídeos durante a cerimônia. O PSDB argumenta que Vargas feriu o Código de Ética da Câmara que determina "tratar com respeito e independência os colegas, as autoridades, os servidores da Casa e os cidadão com os quais mantenha contato no exercício da atividade parlamentar, não prescindindo de igual tratamento". 

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