(André Brant/Hoje em Dia)
Passada a eleição, os nomes dos vereadores eleitos em Belo Horizonte começam a aparecer como alternativas para compor o primeiro escalão do governo de Marcio Lacerda (PSB). Pelo menos quatro parlamentares são especulados para pastas diferentes. Até mesmo pessoas que foram eleitas para o primeiro mandato foram sondadas.
O assunto é tratado a sete chaves. Procurados, os políticos alegam que tudo não passa de especulação. Na lista, aparecem os nomes de aliados de Marcio. Alguns nem conseguiram se reeleger, mas querem se manter no poder.
Entre os que garantiram um mandato a partir de 2013, o nome do atual líder de governo, Ronaldo Gontijo (PPS), é um dos cogitados. Ele poderá assumir a Secretaria de Educação, por ter um histórico ligado à categoria. Outra possibilidade é ele comandar a Regional Barreiro, onde possui a base.
A intenção do governo é a de articular para que a primeira suplente, vereadora Sílvia Helena (PPS) seja chamada para compor a próxima legislatura. “Estive com o prefeito Marcio Lacerda e ele não comentou nada comigo. Estou ouvindo muita conversa neste sentido mas, não há absolutamente nada de concreto. Ninguém me procurou”, desconversou Ronaldo Gontijo.
Copa
Outra pasta que pode acabar na mão de vereadores eleitos é a que cria a secretaria voltada para ações visando a Copa do Mundo de 2014. O cargo, que nem existe oficialmente ainda, é alvo de disputa porque dará ao escolhido visibilidade nos próximos anos. O projeto que autoriza a criação da pasta está pronto para ser votado em plenário, o que deve acontecer no mês de novembro.
Nesta pasta, um dos nomes cotados é o do vereador Daniel Nepomuceno (PSB). O nome dele é visto com bons olhos por Marcio, que tem a intenção de dar maior poder para o aliado. Nepomuceno pode parar no comando da pasta, caso não consiga emplacar o próprio nome para a presidência da Câmara. O Hoje em Dia tentou falar com Nepomuceno, mas ele não atendeu às ligações.
Quem também está na mesma situação é o vereador Pablito (PSDB). Nos bastidores, o nome dele aparece como alternativa para comandar a Câmara. Porém, se isso não acontecer, ele poderá assumir uma cadeira no Executivo. “Aprendi na política que convite de prefeito e de governador a gente não nega. Vamos esperar para ver o que acontece”, afirmou Pablito.
Entre os novatos, o nome do Coronel Piccinini (PSB) é especulado na pasta de Segurança. Ele, porém, estaria resistente em aceitar, já que vai assumir o primeiro mandato.