A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (18 de julho de 2025) uma operação tendo como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão na residência do ex-mandatário, localizada em Brasília, e em outros endereços ligados ao Partido Liberal (PL). Durante a ação, foram apreendidos valores em dólar na casa de Bolsonaro.
A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado.
A decisão do STF ocorreu após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os crimes investigados no âmbito desta operação incluem coação no curso do processo, obstrução à Justiça e ataque à soberania nacional.
A investigação da PF apura suspeitas de coação no curso do processo, obstrução da Justiça e ameaça à soberania nacional.
Nota da defesa de Bolsonaro
A Defesa do do ex-presidente se pronunciou sobre a operação. Veja abaixo nota na íntegra:
"A defesa do ex-Presidente Jair Bolsonaro recebeu com surpresa e indignação a imposição de medidas cautelares severas contra ele, que até o presente momento sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário.
A defesa irá se manifestar oportunamente, após conhecer a decisão judicial."
Carta de apoio de Donald Trump
Na véspera da operação, quinta-feira (17), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou uma carta direcionada a Jair Bolsonaro. No documento, Trump manifestou seu apoio ao ex-presidente brasileiro, classificando como "terrível" o tratamento que Bolsonaro estaria recebendo por parte de um "sistema injusto".
Trump também expressou o desejo de que o processo fosse encerrado "imediatamente" e destacou a liderança de Bolsonaro durante seu mandato. Em trechos da carta, Trump criticou o governo brasileiro, fazendo menção a políticas tarifárias e alegando a existência de um "ridículo regime de censura".
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