apuração

Bolsonaro 'enxuga' diferença de votos em Minas para 49 mil

Ana Paula Lima
apaula@hojeemdia.com.br
30/10/2022 às 22:56.
Atualizado em 31/10/2022 às 00:32
Ministra Cármen Lúcia propôs que a utilização de material “fabricado ou manipulado” por meio de IA somente seja permitido se a informação sobre o uso da tecnologia for divulgada de forma “explícita e destacada” (Maurício Vieira / Hoje em Dia)

Ministra Cármen Lúcia propôs que a utilização de material “fabricado ou manipulado” por meio de IA somente seja permitido se a informação sobre o uso da tecnologia for divulgada de forma “explícita e destacada” (Maurício Vieira / Hoje em Dia)

A vitória em Minas ajudou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a se eleger, pela terceira vez, presidente do Brasil, ratificando a tradição de que “quem vence no Estado, ganha no país”.

A vantagem do petista sobre Jair Bolsonaro (PL), porém, despencou – e muito – no 2º turno. Enquanto em 2 de outubro o líder da esquerda superou o adversário em 563.307 votos, neste domingo (30) a diferença caiu mais de 11 vezes, chegando a 49.650.

No Brasil, Lula venceu as eleições com 50,90% dos votos, o que corresponde ao apoio de 60.345.107 eleitores. Bolsonaro ficou com 49,10%, ou 58.205.814.

Em Minas, no 1º turno, o petista recebeu 5.802.571 votos, contra 5.239.264 do adversário. No 2º turno, teve a preferência de 50,20% dos mineiros (6.190.960 votos). Já Bolsonaro ficou com 49,80% (6.141.310).

Na ponta do lápis, significa que em 27 dias o petista conquistou 388.389 eleitores a mais. Já o crescimento do ex-capitão do Exército, que não foi suficiente para reelegê-lo, foi de 902.046 votos.

No Estado, 12.866.284 eleitores foram às urnas no 2º turno. Destes, 2,73% votaram nulo (350.808) e 1,42%, em branco (183.206).  

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