Bolsonaro foi o último a discursar no ato organizado na avenida Paulista (Reprodução redes sociais)
Último a discursar para apoiadores no ato organizado neste domingo (25) na avenida Paulista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) rebateu a acusação de golpe de Estado - investigada pela Polícia Federal (PF) -, pediu anistia para os presos do 8 de janeiro, envolvidos nos ataques aos Três Poderes, e relembrou a trajetória política dos últimos anos.
Bolsonaro iniciou o discurso relembrando a facada que levou em Juiz de Fora, na Zona da Mata, em 6 de setembro de 2018, quando ainda era candidato a presidente da República e participava de um ato de campanha. Após o ataque, ele foi socorrido por profissionais da Santa Casa.
O ex-presidente negou que a suposta "minuta do golpe" encontrada pela Polícia Federal representasse um plano antidemocrático. "Golpe usando a Constituição? Tenham santa paciência. Estado de sítio começa com o presidente da República convocando os conselhos da República e da Defesa. Apesar de não ser golpe estado de sítio, não foi convocado ninguém dos conselhos".
Ele também defendeu anistia aos presos pelos atos do 8 de janeiro. "Eu busco a pacificação, é hora de passar uma borracha no passado, de buscar uma maneira de vivermos em paz, não continuarmos sobressaltados. E, por parte do parlamento brasileiro, uma anistia para os pobres coitados que estão presos em Brasília", afirmou Bolsonaro.
Também participam do ato os governadores de Minas, Romeu Zema (Novo), de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), além de parlamentares aliados e do pastor Silas Malafaia.
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