Câmara de BH aprova orçamento da prefeitura para 2026 com rombo de R$ 786,6 milhões
Texto que passou por unanimidade prevê R$ 10,894 bilhões em transferência de receitas da União e do Estado
Em rápida votação nesta terça-feira (2), e por unanimidade, a Câmara Muncipal aprovou o orçamento de Belo Horizonte para o ano que vem. O texto prevê um rombo de R$ 786,6 milhões. A maior parte da receita virá da União e do Governo do Estado, por transferências previstas em lei, totalizando R$ 10.894 bilhões, uma alta de 7,56% em relação a 2025.
O projeto da Lei Orçamentária Anual para 2026 (LOA) projeta receitas de R$ 24.13 bilhões e despesas maiores, somando R$ 24.924 bilhões. A LOA define o planejamento financeiro da Prefeitura de BH para o próximo ano.
As principais fontes de receita própria da capital são o IPTU, o Imposto Predial e Territorial Urbano e o ISS, Imposto sobre Serviços. Neste ano, os dois tributos geraram R$ 8,176 bilhões aos cofres municipais. Para 2026 a projeção é de chegar a R$ 8,523 bilhões, alta de 4,25%.
Maiores investimentos previstos
De acordo com o texto aprovado pelos vereadores, a área da saúde fica com a maior parte do orçamento: R$ 7,8 bilhões, equivalente a 31,61% do total. Em seguida aparece o eixo administrativo, com custeio da máquina: R$ 5,3 bilhões. A educação é a terceira da lista, com previsão de aporte de de R$ 4,1 bilhões.
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