O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), virou alvo de um pedido de impeachment, nesta quarta-feira (7), movido pelo advogado Mariel Marra, que aponta como justificativa um "nepotismo cruzado em nomeações a cargos políticos".
Segundo o documento, o prefeito teria empregado o sobrinho e o genro da vereadora Marilda Portela (Cidadania), além da cunhada do vereador Walter Tosta (PSD).
A denúncia foi encaminhada à presidente da Câmara Municipal (CMBH), Nely Aquino (Podemos), que a repassou à procuradoria para análise dos requisitos formais para o trâmite. Caso não haja irregularidades, o processo deve ser lido na próxima sessão da CMBH para, ems eguida, ser votado pelo plenário.
A Prefeitura de BH afirmou que não tem conhecimento do pedido de impeachment.
Até a publicação desta matéria, o Hoje em Dia não obteve retorno da vereadora Marilda Portela (Cidadania) e do vereador Walter Tosta (PSD).
Eleições na Câmara
O imbróglio acontece no momento em que a Câmara vai escolher um novo presidente. Na próxima segunda-feira (12), os vereadores devem definir quem assumirá o posto ocupado por Nely Aquino.
São necessários 21 dos 41 votos para eleger o novo presidente da CMBH.
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