Eleições 2022

Carlos Viana diz que Zema abriu cofres públicos a deputados e dificultou vida dos adversários

Hermano Chiodi
hcfreitas@hojeemdia.com.br
12/08/2022 às 16:29.
Atualizado em 12/08/2022 às 16:31
 (Reprodução Redes Sociais Carlos Viana)

(Reprodução Redes Sociais Carlos Viana)

O senador Carlos Viana (PL), candidato ao governo de Minas que  disputa o governo mineiro com as bênçãos do presidente Jair Bolsonaro (PL), disse, nesta sexta-feira (12), que o governador Romeu Zema (Novo) liberou recursos dos cofres públicos para atrair apoio dos parlamentares e dificultar a formação de alianças de seus adversários. 

“O governo estadual alega toda uma série de problemas de dívidas para não cumprir compromissos com servidores, mas na reta final entregou tudo que podia [aos deputados], até do Fundeb e Cohab”, afirmou. As declarações do candidato foram dadas em entrevista à Rádio SuperFM, de Belo Horizonte.

Carlos Viana afirmou que a prática “é o que há de pior na política” e que trouxe para as negociações políticas um dinheiro que o Estado não tem. Ele cita como exemplo a relação com os partidos União Brasil e Democracia Cristã, que foram cotados para uma aliança com Viana, mas que acabaram optando por neutralidade após pressões do governo estadual.

Apesar das dificuldades para fechar sua chapa, o senador disse que a solução encontrada, com a indicação de Coronel Wanderley Amaro (Republicanos), “foi uma boa surpresa”. Para o candidato, a escolha do vice vindo da carreira militar prestigia a segurança pública e ainda evita divergências e traições.

“A primeira coisa que precisamos quando começamos a caminhar é alguém que seja líder, que vá pedir a Deus pela sua vida e que não vá te apunhalar pelas costas. Eu precisava de um vice que se juntasse comigo na questão de fé e na questão de política”, afirmou.

Em especial, Carlos Viana atribuiu ao vice a função de resolver as questões dos militares e auxiliar a resolver as questões de segurança pública no Estado. Ele ainda falou sobre os servidores e a necessidade de manter reajustes anuais aos servidores.

“A minha ideia é repor ao funcionalismo, todos os anos, a inflação. Se nos dermos aos servidores o direito de um reajuste inflacionários anual, planejado, isso já diminui a pressão. Nós precisamos de estabilidade”, concluiu.

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