A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia autorizou o remanejamento de cinco servidores do tribunal para o gabinete do ministro Edson Fachin, relator da "Lava Jat"o na Corte, com o propósito de reforçar os trabalhos na condução dos inquéritos e demais ações relacionados à operação.
O pedido de reforço partiu do próprio ministro Edson Fachin, que já havia feito solicitação parecida no mês de abril. Na época, Cármen e Fachin chegaram a acertar a criação um grupo de assessoria especializada para conferir celeridade aos processos da Operação "Lava Jato" - que não saiu do papel.
Com cerca de 80 inquéritos relacionados à "Lava Jato", Fachin quer dar mais celeridade aos processos. A autorização da chegada de reforços veio após conversa entre os ministros na semana passada. O Supremo não confirmou quais serão os cargos específicos desses servidores no gabinete de Edson Fachin. Também não foi informado quando eles começarão a trabalhar com o relator da "Lava Jato".
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