Eleições 2022

Ciro tem agenda nesta sexta com Kalil e Marília Campos

Hermano Chiodi
hcfreitas@hojeemdia.com.br
10/02/2022 às 17:20.
Atualizado em 10/02/2022 às 18:03

O presidenciável do PDT e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, desembarca nesta sexta-feira (11) em Belo Horizonte para um giro de dois dias no Estado. A agenda mais aguardada pelos pedetistas é o encontro com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), marcado para a tarde da sexta, já que o pano de fundo é a costura de um palanque para a campanha do presidenciável no Estado.

Na parte da manhã, Ciro deve visitar uma ocupação em Contagem, seguida de um encontro com a prefeita Marília Campos (PT), definida como de cortesia, já que a petista é apoiadora da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No sábado, o pedetista segue para uma visita a Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro, onde se encontrará com estudantes e empresários.

De acordo com o presidente do PDT em Minas, o deputado federal Mário Heringer, o partido tem como cenário ideal para o Estado uma composição que passe pela eventual candidatura de Kalil ao governo tendo um pedetista como nome para o Senado. Pelo PDT, os nomes no páreo são Heringer e a vereadora de BH Duda Salabert.

Seria a repetição do acordo em construção no Rio de Janeiro, onde PDT e PSD vão fazer uma dobradinha na qual um dos partidos indicará o candidato a governador e o outro o candidato ao Senado. Os nomes mais cotados são o ex-presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz (PSD), e o ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT). A costura tem o apoio do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD).

De acordo com Heringer, a presença do partido na vaga do Senado é muito mais interessante para o PDT do que, por exemplo, a indicação do vice. Isso garantiria, conforme Heringer, maior exposição do número do partido na televisão durante a campanha eleitoral, reforçando a campanha presidencial de Ciro Gomes.

“A composição com a vaga de vice pode ser conversada, mas não garante exposição na televisão”, defende Heringer.

Os cargos majoritários em disputa – presidente, governador e senador, que são escolhidos pela maioria – têm espaço separado no horário eleitoral em rádio e televisão e utilizam o número do partido que lidera a chapa. Isso significa que, se o PDT vier a ocupar a vaga de vice na chapa encabeçada por Kalil, o número que iria aparecer nas propaganda eleitoral seria apenas o do PSD e prejudicaria a visibilidade do número de Ciro Gomes.

Nas eleições de 2022, Minas Gerais irá escolher, além do presidente da República e seu vice, o governador e o vice-governador, 53 deputados federais, 77 deputados estaduais e um senador.

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