Comissão da Verdade investiga perseguição que levou à falência da Panair do Brasil

Akemi Nitahara - Agência Brasil
23/03/2013 às 13:58.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:11
 (Arquivo)

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RIO DE JANEIRO – As causas que levaram à falência da companhia aérea Panair do Brasil, ocorrida em 1965, foram examinadas neste sábado (23), durante audiência pública da Comissão Nacional da Verdade, que se reuniu pela manhã no teatro Maison de France, no Centro do Rio.

O objetivo da audiência foi colher dados, depoimentos e documentos sobre a empresa que, no entender dos promotores, foi prejudicada pelo regime militar de 1964. O caso vai integrar o relatório da Comissão da Verdade, a ser entregue em maio de 2014 à presidenta Dilma Roussef.

Participam da audiência o coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Paulo Sérgio Pinheiro, a coordenadora do grupo de trabalho Golpe de 64, Rosa Cardoso, o representante do Arquivo Nacional Jaime Antunes e o presidente da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, Wadih Damous. Também estava na reunião Rodolfo da Rocha Miranda, filho do atual presidente da massa falida da Panair do Brasil Celso da Rocha Miranda.

A Panair do Brasil tinha capital 100% nacional. A empresa perdeu a licença para voar em 10 de fevereiro de 1965, tendo sido extinta pelas autoridades da época. Foi reabilitada em 1995 e tem como empregados hoje três advogados, que movem três ações indenizatória.

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