A Controladoria-Geral da União (CGU) decidiu retirar o sigilo de algumas informações pessoais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como os dados do cartão de vacina.
As informações sobre as vacinas recebidas por Bolsonaro serão divulgadas, inicialmente, aos jornalistas e àqueles que já fizeram a requisição por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Em seguida, serão disponibilizadas à sociedade.
Relembre
No auge de sua campanha contra a obrigatoriedade da vacinação contra o Covid-19, em 2021, Jair Bolsonaro disse que não tomaria o imunizante, classificado por ele como "experimental".
Porém, na época, circulou entre os veículos de comunicação uma suspeita de que o então presidente teria se vacinado escondido para evitar a exposição ao novo coronavírus.
Devido a essas suspeitas, vários jornalistas solicitaram acesso aos dados do cartão de vacinação de Bolsonaro. Porém, com o argumento de que a informação era pessoal e não interessava ao público, foi decretado sigilo de 100 anos no documento do ex-presidente e de seus familiares.
No início de fevereiro, o ministro Vinícius de Carvalho, chefe da CGU, anunciou que iria revisar os sigilos e adiantou que, mesmo informações pessoais estariam sujeitas à divulgação pela LAI, caso fosse de relevância social.
Esse entendimento não é uma novidade e já acontece, por exemplo, no caso das remunerações de todos os servidores públicos, que são publicadas nos portais da transparência.
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