injúria

Deputado Nikolas Ferreira chama internauta de 'piranha' e gera debate nas redes

Publicação com ofensa foi feita em resposta a crítica sobre apoio do deputado à megaoperação policial no Rio de Janeiro

Babi Sobreira
bsobreira@hojeemdia.com.br
Publicado em 31/10/2025 às 11:17.Atualizado em 31/10/2025 às 11:35.
 (Reprodução/Redes Sociais)
(Reprodução/Redes Sociais)

O deputado federal Nikolas Ferreira entrou nos assuntos mais comentados do Twitter, na manhã desta sexta-feira (31), após chamar uma internauta de "piranha". A ofensa foi publicada depois que a mulher criticou o posicionamento do deputado sobre a megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro.

Desde terça-feira (28), dia da operação realizada pelo governo do estado do Rio de Janeiro nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou em mais de 120 mortes, Nikolas vem publicando apoio à ação e ao governador Cláudio Castro, que considerou a operação um "sucesso".

O deputado mineiro chegou a publicar que a megaoperação foi "a maior faxina do RJ", em apoio ao trabalho policial e ao número de mortes. Em contraposição, uma internauta criticou o posicionamento e citou a prisão de Glaycon Raniere de Oliveira Fernandes, primo do deputado, preso por tráfico de drogas em maio deste ano.

No post, a mulher comentou: "O primo traficante do Nikolas não foi executado. Está tendo direito à ampla defesa". A ofensa contra a internauta foi feita na resposta do deputado. Nikolas publicou: "Meu primo não recebeu a polícia com tiros, barricada e drone com bomba. Mas se tivesse, que sofresse as consequências dos atos dele. Tenta na próxima, piranha".

O comentário gerou resposta imediata da mulher, afirmando que a situação será resolvida judicialmente, por injúria, um crime caracterizado por ofensa contra a honra, dignidade ou decoro de alguém.

Essa, no entanto, não foi a primeira internauta a ser respondida por Nikolas Ferreira sobre a megaoperação. Na quarta-feira (29), um jornalista carioca criticou a operação policial, já que, segundo ele, o problema envolve "questões educacionais e estruturais". No comentário, o jornalista afirmou: "Não adianta matar 60 traficantes se no dia seguinte já tiver outros 120 pra ocupar o mesmo lugar. Traficante não deixa de ser traficante só porque tá morrendo". Nikolas Ferreira contestou a publicação com: "É só matar os outros 120".

A reportagem procurou a assessoria do deputado Nikolas Ferreira e a internauta envolvida no caso e aguarda retornos.

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