A reunião que vai analisar o projeto de lei que reajusta os salários de servidores de Minas foi suspensa temporariamente na Assembleia Legislativa (ALMG). Segundo o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, deputado Hely Tarqüínio (PV), a suspensão é para que os parlamentares tenham mais tempo para construir um consenso em relação às emendas que serão apresentadas e sobre o texto final do projeto.
Enquanto isso, servidores seguem se manifestando na porta da ALMG. O deputado Sargento Rodrigues foi até um grupo de representantes das forças de segurança apresentar as propostas para a categoria. O parlamentar deve apresentar cinco emendas ao projeto para tentar uma recomposição salarial para os servidores da segurança.
Pontos em debate
Entre os principais pontos que estão sendo debatidos pelos deputados está a inclusão de uma emenda que aumenta o reajuste dos professores da rede estadual de ensino para equiparar com o salário determinado pelo Piso Nacional da Educação, que, em 2022, está em R$ 3.845,63.
Outra emenda importante estendeu para os servidores inativos a ampliação do auxílio fardamento, pago aos trabalhadores das forças de segurança, que foi proposto pelo governador Romeu Zema (Novo) apenas para os militares da ativa.
Cada uma das parcelas equivale a 40% da remuneração básica do soldado, cerca de R$ 2 mil. Segundo o governo estadual, a medida permitirá a militares, policiais civis e penais e a agentes socioeducativos um auxílio quatro vezes maior do que o pago em 2021, chegando a cerca de R$ 8 mil ao ano.
Essa foi uma saída alternativa para a segurança pública que, inicialmente, pretendia que o governador Romeu Zema cumprisse acordo feito com a categoria em 2019 e completasse a recomposição dos salários em 41%.
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